SÃO PAULO - Para solucionar os problemas de falta de água no litoral paulista, que se evidenciaram durante as altas temporadas nos últimos anos, a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) prevê que sejam aplicados R$ 655 milhões a longo prazo - em até cinco anos. Os recursos, que também têm o objetivo de aumentar a capacidade de abastecimento nestas regiões, prometem esquentar a disputa entre as empresas que desejarem tocar essas novas obras.
Parte do montante previsto já foi aplicado no ano passado, com o investimento de R$ 31 milhões em ações na Baixada Santista, região mais problemática, nas praias do norte e em áreas no entorno do litoral, como os Vales do Ribeira e do Paraíba. Com estes aportes, a companhia espera que, no período do carnaval, que se inicia amanhã e vai até a próxima quarta, não haja problemas de abastecimento, a exemplo do êxito que ela garante ter obtido no último feriado, quando, segundo a Sabesp, não faltou água nas cidades litorâneas. "A princípio, o esforço está concentrado em otimizar o sistema existente. A médio e longo prazo, queremos ampliar significativamente a oferta", comentou Gesner de Oliveira, presidente da Sabesp.
Entre as principais obras que darão andamento aos planos de melhoria no litoral paulista, está a implantação da Estação de Tratamento de Água (ETA) Jurubatuba, que abrangerá a região do Guarujá, em um sistema orçado em R$ 85 milhões. "Iniciaremos as obras por volta de abril", adiantou Oliveira. Para este leilão, os envelopes acabaram de ser abertos, mas o vencedor não pôde ser revelado pela companhia, por conta de um recurso, encaminhado à Justiça por um dos participantes.
Também em meados abril próximo, deve sair mais uma licitação, desta vez para a construção da Estação de Tratamento de Água (ETA) Melvi, próximo de Mongaguá - esta, com aporte avaliado em R$ 32 milhões. "Neste projeto, o plano é começar as obras na metade do segundo semestre", projetou o presidente da Sabesp. A previsão é de que a obra termine em 2010.
Entre os projetos, um dos principais, e também dos mais caros, é o Mambú Branco, que custará aproximadamente R$ 302 milhões, parte da ampliação do sistema integrado de abastecimento de água da Baixada Santista, cujas obras se iniciaram em janeiro. O consórcio formado pelas empresas Construtora Gomes Lourenço e Construtora Celi está tocando as obras do primeiro lote, enquanto a Saenge Engenharia de Saneamento e Edificações ficou com o Lote 2.
Carnaval
Entre os R$ 21,3 milhões que foram aplicados pela Sabesp no ano passado para resolver os problemas de abastecimento do litoral, a maior fatia ficou no litoral sul, cerca de R$ 15,1 milhões. O maior volume de recursos, R$ 13 milhões, foi para o Guarujá, para a construção de dois reservatórios com o objetivo de aumentar a capacidade de reserva 43%, saltando de 16 milhões, para 25 milhões de litros de água.
Ainda do litoral sul, Praia Grande recebeu obras de R$ 1,5 milhão, para aumentar o bombeamento de água. "A região sul é a mais problemática", admitiu o executivo da Sabesp.
Subindo rumo às ondas do norte, somaram-se R$ 6,2 milhões em obras -que a Sabesp qualificou de "pontuais"- de captação, tratamento e distribuição de água. Com isso, o fornecimento passou de 117,4 milhões de litros por dia para 125 milhões, abrangendo as cidades de São Sebastião, Caraguatatuba, Ubatuba e Ilhabela. Segundo a empresa, com estes ajustes, será possível atender 800 mil pessoas por dia, favorecidas no próximo feriado.
Neste mês, a Sabesp consolidou um contrato de 15 anos de concessão para os serviços no Alto do Tietê, para onde estão previstas obras de R$ 300 milhões. A ação é resultado de uma parceria público-privada (PPP) formada desde o ano passado pela companhia de saneamento e pela CabSpat -por sua vez, formada por Galvão Engenharia e Companhia Águas do Brasil (CAB Ambiental)- e começa a sair do papel. Para o principal executivo da Sabesp, a ampliação da estação beneficiará a população atendida pelo Sistema Alto Tietê, responsável por fornecer água a cerca de 15% da região metropolitana.
Recursos
Outra de olho em investimentos é a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), que encaminhou um pedido de que sejam destinados mais de R$ 660 milhões a obras no estado paranaense. A solicitação foi encaminhada ao Ministério das Cidades e à Caixa Econômica Federal.
Com a obtenção dos recursos, a Sanepar poderia tocar obras de água e esgoto, que beneficiariam cidades de menor porte. A intenção é que 70% do valor sejam liberados entre este ano e 2010 e que entrem dentro do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal.
Para solucionar os problemas de falta de água no litoral paulista, a Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp) anunciou ontem que prevê aplicar R$ 655 milhões em obras, em cerca de cinco anos. "O esforço está concentrado em otimizar o sistema existente. E, a médio e longo prazo, queremos ampliar significativamente a oferta", comentou Gesner de Oliveira, presidente da Sabesp.
Os recursos prometem esquentar a disputa entre a empresas que desejarem tocar as obras, como a da construção da estação de tratamento Melvi - com aportes avaliados em R$ 32 milhões e cuja licitação é prevista para abril próximo. O projeto mais caro, o do Mambú Branco, de R$ 302 milhões, teve as obras, iniciadas mês passado, divididas entre o consórcio da Construtora Gomes Lourenço e da Construtora Celi , e a Saenge Engenharia de Saneamento e Edificações. De olho em expansão, a Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) fez ontem um pedido, ao governo federal, de R$ 660 milhões para obras no estado.
20/02/2009
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