Terminou em impasse a reunião entre representantes da Procergs e de seis empresas de TI gaúchas realizada na sede do Seprorgs nesta quinta-feira, 11, para debater os rumos da licitação da fábrica de software da estatal gaúcha.
A maior licitação da história da Procergs vale um contrato de 20 mil pontos de função pelos próximos cinco anos, estimado em valores que vão de R$ 15 a R$ 20 milhões.
As companhias presentes são parte de um grupo de 16 que assinaram uma carta enviada à Procergs pedindo a reunião. As empresas solicitam que seja aberta a possibilidade de participação de consórcios na licitação.
De acordo com elas, a exigência de que o ganhador atenda à totalidade do edital para quatro tecnologias diferentes (VB .Net, Microsoft VB 6, Java e Delphi) reduz a competitividade e elimina a possibilidade participação de empresas locais.
Meta, Stefanini, DBA, Unitech e Politec apresentaram propostas no final do mês passado, sendo que apenas a primeira tem a matriz no Rio Grande do Sul.
Para as companhias que solicitaram a reunião – cujo nome será preservado a pedido do Seprorgs –, o edital deixa a porta aberta para que os ganhadores quarteirizem o trabalho sem maior controle por parte da Procergs. Um dos participantes alegou inclusive já ter recebido um contato nesse sentido de uma das concorrentes.
A diretoria da Procergs – o presidente Ronei Ferrigolo e o diretor Ney Michelucci estiveram no encontro, acompanhados de assessores da área jurídica – afirmou que não voltará atrás na licitação.
Para os representantes da estatal, permitir a participação de consórcios complicaria muito a licitação, abrindo a porta para contestações legais à sua validade. Outro problema seria a dificuldade maior de administrar quatro fornecedores em vez de um só.
Ferrigolo e Michelucci enfatizaram ainda que o contrato estabelece controles rígidos de qualidade e que uma possível quarteirização não é fato assegurado. Os gestores destacam que num contrato do porte do discutido, a concentração oferece ganhos de escala.
Não está definido qual será o próximo passo do grupo de empresas que contesta a licitação da Procergs, mas foi aventada durante a reunião a possibilidade de levar o assunto ao Tribunal de Contas do Estado.
Licitação polêmica
A discussão desta quinta, 11, não é a primeira em torno da licitação da fábrica de software da Procergs.
Em junho, atendendo a pedidos de entidades representativas do setor de TI, a estatal alterou parte das regras do edital, aumentando o preço na pontuação dos candidatos: ele passou de 30 para 40 pontos. A parte técnica foi reduzida de 70 para 60.
O objetivo declarado da mudança foi reduzir a relevância de selos como CMMI 5 ou MPS.BR A, que poderiam cobrar preços até 2,5 vezes superiores e ganhar a licitação.
11/09/2008
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