Quem gostou da "cara" nova orla do Guaíba, com mudanças no entorno da Usina do Gasômetro, já pode comemorar: mais um trecho será licitado no ano que vem. Desta vez, será contemplado um perímetro de cerca de dois quilômetros, entre o Arroio Dilúvio e o Parque Gigante do Internacional. A previsão é que o edital de licitação saia entre fevereiro e março. O projeto a ser executado é de autoria do arquiteto Jaime Lerner, o mesmo projetista que idealizou o trecho 1. O trecho 3 terá quadras de futebol vôlei e beach tênis, ciclovia, bares, pista de skate e iluminação com postes inclinados.
A prefeitura criou, na semana passada, um grupo de trabalho envolvendo diferentes órgãos municipais, que vai rever a previsão orçamentária do projeto, uma vez que o orçamento original está defasado, já que o projeto data de 2013. Mesmo passados cinco anos, o prefeito em exercício e secretário municipal de Relações Institucionais, Gustavo Paim, que coordena os trabalhos, não espera necessariamente um encarecimento na obra a partir dessa revisão. "Pode haver itens com preço superestimado, por isso a análise precisa ser feita", observa.
A expectativa é que o grupo de trabalho encerre suas atividades em 10 de dezembro, quando será entregue à Central de Licitações (Celic) o orçamento atualizado. O projeto em si não será modificado, mas cada área técnica da prefeitura irá avaliar se quesitos presentes no estudo - como iluminação pública, rede de energia, rede de esgotos pluviais e cloacais, rede de água, câmeras de segurança, obras de infraestrutura e regulamentação de quadras esportivas - estão adequados à realidade atual. Depois disso, a Celic passa a elaborar o edital de licitação em si.
Enquanto o grupo de trabalho da prefeitura atualiza o orçamento, o Escritório das Nações Unidas de Serviços para Projetos (Unops), ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), trabalha na elaboração de um plano de negócios para viabilizar economicamente a orla como um todo - tanto para o trecho 1 como para o 2 (entre a Rótula das Cuias e o arroio Dilúvio, que não tem nem projeto) e o 3 (que tem projeto, mas não conta com toda a verba necessária para sua execução). O órgão avalia que modelo de gestão é mais vantajoso para a orla, o que pode envolver parcerias com a iniciativa privada que incluam, além da gestão posterior, a própria construção da infraestrutura dos trechos.
O município conta com pouco mais de US$ 9 milhões oriundos de financiamento da Corporação Andina de Fomento (CAF) para executar a obra no trecho 3. Como o orçamento ainda não foi atualizado, não é possível precisar quanto da execução está garantido com esse recurso, mas Paim acredita que a verba represente mais da metade do dinheiro necessário.
16/10/2018
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