Transpetro adia para junho licitação estratégica para o Estaleiro Rio Grande


Após pedidos de empresas interessadas, a Transpetro, subsidiária da Petrobras, adiou para 23 de junho o prazo de entrega das propostas da licitação internacional para a construção de oito navios gaseiros. Inicialmente prevista para 19 de maio, a licitação é considerada estratégica pelo Estaleiro Rio Grande, operado pela Ecovix, para garantir a continuidade dos serviços no polo naval.

Com investimento de mais de R$ 4 bilhões, a licitação prevê a fabricação de oito navios gaseiros, sendo separada em dois lotes, um com três embarcações e outro com cinco. O certame adota o critério de menor preço por lote, com prioridade para o Lote A. A empresa vencedora será responsável por entregar as embarcações em prazos que variam de dois anos e três meses a três anos e nove meses, contados a partir da assinatura do contrato.

Com a contratação, a frota de gaseiros da Transpetro será ampliada de seis para 14 embarcações, aumentando a capacidade total de transporte de 36 mil para 115 mil metros cúbicos. Segundo a estatal, os novos navios serão até 30% menos poluentes e 20% mais eficientes no consumo de combustível.
Próximas etapas

Conforme a Transpetro, após a abertura das propostas comerciais a comissão de licitação irá iniciar a fase de negociação. Em seguida, serão analisadas as condições de habilitação, com a verificação de documentação para qualificação jurídica, econômica e técnica. Ao final, será feita a divulgação do resultado dos recursos e a formalização da proposta vencedora na Petronect.

Em entrevista recente ao jornal A Hora do Sul, o deputado federal Alexandre Lindenmeyer (PT) projetava que a assinatura do contrato ocorresse “até meados de julho e agosto”, estimativa que também deve ser ampliada em um mês.
Continuidade dos trabalhos

Caso a Ecovix saia vencedora, o novo projeto deve reforçar a retomada do polo naval em Rio Grande, que já vive uma fase de reativação com a construção de quatro navios Handy. Conforme o Sindicato dos Metalúrgicos, as obras dessas embarcações devem gerar ao menos 1,2 mil empregos diretos, com contratações em massa previstas para agosto. A construção dos navios gaseiros, caso confirmada, ampliaria ainda mais os empregos.

Em fevereiro, a Ecovix afirmou que também demonstrou interesse na construção da plataforma P-86. Desde então, a Petrobras vive um impasse quanto ao modelo de licitação que adotará neste serviço.

Em caso de sucesso nas disputas dos navios gaseiros e da plataforma P-86, a Ecovix espera empregar cinco mil trabalhadores e gerar outros 15 mil empregos indiretos. Além disso, os serviços podem ultrapassar seis anos de duração.
Lotes da licitação

Lote A
3 navios semirrefrigerados para transporte de GLP e amônia, com capacidade de 10.000 m³ (Classe 79)

Lote B
3 navios pressurizados com capacidade de 7.000 m³ (Classe 78)
2 navios pressurizados com capacidade de 14.000 m³ (Classe 84)


14/05/2025

Fonte: A Hora do Sul

 

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