Limeira (SP) - Superlotação, demora no intervalo entre os ônibus e falta de abrigos. Esses problemas corriqueiros enfrentandos pelos 70 mil usuários do transporte coletivo não têm prazo previsto para ser solucionados. Para a Prefeitura, somente a licitação, que está suspensa, representa a solução definitiva.
A dona de casa Maria Franco dos Santos, 65 anos, cita a demora para esperar pelo ônibus como o principal transtorno para o passageiro. Ela mora no Jardim São Simão e utiliza normalmente o ponto da Vila Labak, onde toma a linha 5, “Concha de Ouro”. “Fico mais de meia hora em pé no ponto”, reclamou.
Para o secretário de Transportes, José Augusto Ferreira de Camargo, a solução para os problemas antigos, que aumentaram ao longo de mais de 40 anos, está prevista na licitação. A concorrência pública obriga entre várias coisas, que as empresas disponibilizem abrigos, aumentem a frota, construam o terminal urbano e proporcionem melhorias para o transporte coletivo do municípío.
O problema é que a licitação está suspensa desde agosto, conforme decisão do juiz Flávio Dassi Vianna, da Vara da Fazenda Pública. A suspensão ocorreu depois que algumas empresas apontaram supostas irregularidades. Enquanto isso, o secretário informou que as atuais viações que operam o serviço - Limeirense e Rápido Sudeste - não têm nenhum tipo de interesse em investir em qualidade. “Elas não têm essa obrigação contratual. Outra agravante, é que as duas empresas correm o risco de ficar fora da concorrência pública, em função das condutas que adotaram durante a quarta greve do setor”, explicou.
MEDIDAS PALIATIVAS
Como a conclusão para a licitação é uma incógnita, o secretário informou que a Prefeitura está tomando algumas medidas paliativas. Uma delas é a compra de 33 abrigos de concreto. Embora a Secretaria já tenha requisitado a compra, Camargo preferiu não divulgar prazos para a implantação.
Embora o déficit seja de 500 unidades, os pontos com maior concentração de pessoas terão prioridade para a instalação, como os situados nas imediações da Santa Casa. Cada um dos 33 abrigos custa R$ 4,5 mil, incluindo o assento, cobertura e iluminação.
Outra medida paliativa é ampliação de alguns trajetos, como o bairro Nobreville. “Reconhecemos as dificuldades dos passageiros, mas a solução definitiva está prevista na licitação”, enfatizou. O secretário acrescentou que ao melhorar o serviço, a previsão é que os limeirenses se sintam mais motivados para usar os ônibus, o que deve ajudar desafogar o trânsito em locais de fluxo intenso.
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