Radares em rodovias estaduais não funcionam há 19 meses


Desde novembro de 2014, todos os radares nos trechos urbanos das rodovias estaduais e federais sob jurisdição do Estado que cortam Uberlândia estão desligados. Os 12 equipamentos são administrados pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de Minas Gerais, que não conseguiu realizar nova licitação para escolha da empresa desde então. Sem os equipamentos há um ano e sete meses, o desrespeito à velocidade máxima permitida nos trechos é constante.

A reportagem do CORREIO de Uberlândia percorreu, na última semana, as rodovias BRs 452 (que liga Uberlândia a Araxá) e 497 (Uberlândia a Prata), o anel viário Ayrton Senna nos setores norte e sul e a MGC 455 (Uberlândia a Campo Florido). Somente a BR-497 (oito aparelhos) e o setor norte do anel viário (quatro aparelhos) têm equipamentos instalados, mas sem funcionar.

Na BR-497, onde em alguns locais há somente as hastes que deveriam sustentar as câmeras dos radares, equipamentos depredados e até completamente danificados também foram vistos pela reportagem do CORREIO.

Sem prazo

O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) de Minas Gerais informou, por meio de nota, que a retomada do monitoramento eletrônico de velocidade nos trechos urbanos das rodovias estaduais e federais sob jurisdição do Estado que cortam Uberlândia não tem prazo definido e só irá ocorrer após a conclusão da licitação.

O departamento programou a publicação do edital para junho deste ano. Com a nova licitação, o DER espera ampliar de 240 para 393 radares fixos nas rodovias do Estado e contratar outros 13 do tipo estático (que podem ser deslocados). O órgão não informou quantos deverão ser instalados na região.

Ainda conforme informou o DER-MG, houve duas tentativas de licitação, em 2014 e 2015, porém ambas sem sucesso. “Enquanto a nova licitação para contratação de empresa para operar os radares fixos não for concluída, o controle de velocidade nas rodovias estaduais vem sendo realizado por equipamentos de radar do tipo estático, operados pela Polícia Militar Rodoviária Estadual (PRE)”, menciona trecho da nota.

Ausência de fiscalização

A tenente Marlina Angelita Pacheco, da 9ª Companhia de Meio Ambiente e Trânsito Rodoviário, a ausência dos radares em funcionamento no trecho urbano das rodovias sob jurisdição do Estado que cortam Uberlândia prejudica o trabalho de prevenção de acidentes feito pela Polícia Militar (PM). Já a fiscalização de velocidade, afirmou a tenente, não sofre mudanças.

“As operações programadas e do dia a dia continuam sendo realizadas com o uso do radar móvel, que está sempre em operação”, afirmou a tenente Marlina Angelita Pacheco.

Segundo ela, a meta da PM é reduzir o número de acidentes e os radares ajudam neste objetivo. “Os radares foram colocados em pontos em que há grande número de acidentes ou em cruzamentos perigosos. Hoje, mesmo fora de funcionamento, onde tem equipamento, há condutores que pensam estar funcionando e reduzem a velocidade”, disse.

Para ela, o radar faz um papel preventivo e de inibir os “apressados”. “Ele (radar) diminui nossos serviços onde eles existem para focarmos em outros locais e no trabalho preventivo”, afirmou.


21/06/2016

Fonte: Correio de Uberlândia

 

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