A prefeitura de Campo Grande planeja reformar os trechos mais críticos da Avenida Ernesto Geisel, onde as margens do Rio Anhanduí desbarrancaram e colocam em risco as pistas laterais. O total previsto de investimentos é de R$ 65,4 milhões. O Executivo pretende licitar, em no máximo 90 dias, a primeira fase das obras de drenagem e controle de enchentes.
Em estudo feito, em maio de 2016, seriam necessários R$ 55,4 milhões para reformar o trecho entre a Rua Santa Adélia e a Avenida Manoel da Costa Lima, local considerado crítico. Todo o projeto, incluindo recapeamento das pistas marginais, até a Avenida Campestre, sairia por R$ 65,4 milhões.
Na primeira etapa, planejada para o primeiro semestre deste ano, está prevista a recomposição das margens do rio, com uso do sistema gabião de canalização e aproximadamente sete quilômetros de drenagem. “Este trecho é o mais urgente para ser feito porque é o local onde o processo de degradação das margens do rio mais avançou”, justificou o secretário de Infraestrutura e Serviços Públicos, Rudi Fiorese.
O secretário acredita que será possível cumprir a decisão judicial que deu à Prefeitura um prazo de 90 dias para providenciar obras emergenciais no Anhanduí. Os técnicos da Secretaria de Infraestrutura e Serviços Públicos trabalham na revisão do projeto apresentado ao Ministério das Cidades há mais de seis anos.
O prefeito Marquinhos Trad (PSD), antes mesmo de tomar posse, fez gestões junto ao Ministério das Cidades e Caixa Econômica Federal para ampliar de R$ 38 para R$ 50 milhões o valor do convênio assinado em 2011. Com isto, a contrapartida da Prefeitura cairia para R$ 5,4 milhões ao longo do período de execução da obra. Mantido o valor original, a contrapartida passaria de R$ 17,4 milhões.
Segunda etapa - Para recapear os 9,73 quilômetros da avenida que margeia o rio (conhecida como Norte Sul), até a Avenida Campestre, no Aero Rancho, são necessários R$ 7,7 milhões. Já os três quilômetros de drenagem e controle de enchentes entre as avenidas Manoel da Costa Lima e Campestre, custa R$ 5 milhões.
O projeto de revitalização do Anhanduí é de 2011 e teve duas licitações e uma ordem de serviço assinada em 2012. Faz parte de um conjunto de ações para controle de enchentes nos bairros Marcos Roberto, Jockey Clube , Jardim Paulista e Vila Progresso.
Foram investidos R$ 26 milhões em rede de drenagem e intervenções em afluentes do rio (os córregos Cabaça e o Areias) que despejam suas águas no Anhandui.
O projeto também prevê construção de muros laterais com placas de concreto e sistema gabião que permitirá a drenagem e a urbanização com grama, no trecho entre a Rua Santa Adélia e a Avenida Manoel da Costa Lima.
Todo o sistema de drenagem ao longo do rio será corrigido para pôr fim às enchentes. O fundo do rio não será concretado para garantir sua biodiversidade. Também serão instalados travessões a cada 20 metros para evitar erosão e manter o leito estabilizado.
A primeira licitação que chegou a ser concluída e teve ordem de serviço assinada, abrangia apenas a parte de drenagem, orçada em R$ 42 milhões, sendo R$ 38 milhões do Governo Federal e mais R$ 4 milhões de contrapartida.
Em 2014 esta licitação foi cancelada e o projeto redimensionado passou a prever o recapeamento das pistas marginais, elevando seu custo total para R$ 68 milhões, com contrapartida de mais de R$ 28 milhões. No ano seguinte, em 2015, uma nova licitação foi lançada, mas acabou invalidade por questões técnicas.
17/01/2017
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