RIO - De acordo com reportagem publicada nesta quinta-feira pelo jornal 'O Globo', a prefeitura publicará, ainda este mês, o edital de licitação dos 13 cemitérios e do crematório municipal administrados pela Santa Casa de Misericórdia. Entre os cemitérios, estão o de São Francisco Xavier, no Caju, o de Inhaúma e o São João Batista, em Botafogo. O prefeito Cesar Maia ressaltou que será o fim de uma história de 420 anos. Esse é uma das concessões mais antigas do Rio.
O rompimento, no entanto, começou há mais de um ano, quando terminou o prazo de concessão. Cesar Maia então formou um grupo de estudos para este caso e decidiu realizar a concorrência. Para a Santa Casa de Misericórdia foi mais um golpe na crise financeira que está enfrentando. No mês passado, por exemplo, os 22 coveiros fizeram uma paralisação por falta de pagamento.
Os cemitérios públicos recebem a grande maioria dos sepultamentos da cidade. Em 2006, foram 49.187. No último mês de maio, 4.201. Em 2006, foram realizadas 2.070 cremações (o crematório fica no Caju) e em maio deste ano, 226. O Rio conta ainda com outras sete unidades particulares, funcionando por meio de permissão pública.
A prefeitura deve colocar no edital uma exigência de medidas de controle ambiental. Também serão modernizados os serviços funerários e cemiteriais, que hoje são terceirizados. A Santa Casa de Misericórdia informa não ter conhecimento do vencimento das concessões dos cemitérios da cidade e afirma que elas valem até 2009.
A crise na Santa Casa não se limita aos cemitérios. Nesta quarta-feira, a instituição, que administra cinco hospitais e 14 cemitérios, afirmou em nota que o fornecimento de medicamentos às enfermarias de neurocirurgia dos hospitais e à maternidade do Hospital Geral, no Centro, já foram restabelecidos, e que as obras do CTI e da maternidade estão prestes a serem concluídas. Os atendimentos na maternidade da Santa Casa chegaram a ser restringidos de 15 partos diários para apenas dois.
A falta de medicamentos também prejudicou o setor de neurocirurgia. Alguns pacientes chegaram a receber alta e algumas cirurgias foram suspensas. A Santa Casa, no entanto, informa na nota que não houve nenhuma interrupção tanto no atendimento ambulatorial quanto na cirurgia.
A neurocirurgia é umas das especialidades a que os pacientes de hospitais públicos encontram mais dificuldade para ter acesso. O neurocirurgião Paulo Niemeyer Filho, chefe do setor no hospital, relatou que faltam itens básicos como gaze, soro e agulha. Ele contou que a Santa Casa vem fechando aos poucos, devido à falta de material.
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