Prazo de apresentação das propostas para a construção da faixa de infraestrutura no litoral..


O prazo de apresentação das propostas para a construção da faixa de infraestrutura, no litoral do Paraná, termina no dia 4 de maio. Ambientalistas e setores produtivos de Pontal do Paraná têm posições opostas sobre a obra do governo estadual. Entenda a polêmica.

A estrada de pista simples terá cerca de 20 quilômetros, ligando a PR-407, em Praia de Leste até Pontal do Sul.

Este novo acesso para os balneários coloca de um lado o Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR) e de outro o Ministério Público do Paraná (MP-PR) e ambientalistas.

Eles acreditam que este projeto está avançando rápido demais, ainda mais para uma obra que deve cortar uma área preservada de Mata Atlântica.

O Governo do Paraná já publicou, em março, o decreto para desapropriação da área e também já lançou o edital de licitação. As propostas devem ser abertas em 7 de maio, dias depois do fim do prazo para que elas sejam entregues.

Investimento de R$ 270 milhões
O DER-PR pensa em adiar o final do prazo, a pedido de empresas. O coordenador do projeto diz que a discussão começou há cinco anos e que já esteve suspensa por três vezes. Ele diz que serão investidos R$ 270 milhões.

"É uma obra necessária, vai beneficiar toda a população de Pontal do Paraná, a população que utiliza Pontal do Paraná para o veraneio, entre outros. Então, nós entendemos que é uma obra que independente de quaisquer empreendimentos que estejam sendo estudados para a região, já se faz necessária", afirmou o coordenador do DER-PR, Glauco Lobo.

O MP-PR tinha pedido a nulidade dos estudos de impacto e, agora, quer que o caso volte a ser discutido no Conselho de Desenvolvimento do litoral.

Para os ambientalistas, a licitação deveria ter sido suspensa. Para eles, a estrada, feita com recursos públicos, vai acabar beneficiando um porto privado em Pontal do Paraná.

Este porto fica a quatro quilômetros da Ilha do Mel, que pertence a Paranaguá e é um ponto turístico. O caso está na Justiça Federal.

"Ninguém é contra a estrada. Não há nenhum indivíduo que se diga contrário a melhorar os acessos e incrementar e estimular as atividades de turismo da região. A contingência, a ligação direta entre a estrada e todo esse complexo industrial e portuário é que está sendo discutida. A estrada não pode ser discutida isoladamente, porque já existe um compromisso de licenciamento dessas obras, se a estrada sair", disse o diretor da Sociedade de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental (SPVS), Clóvis Borges.

Para estas entidades, a construção da estrada trará impacto irreversível na região, afetando a natureza e o crescimento da população de Pontal do Paraná.


26/04/2018

Fonte: G1 Paraná

 

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