PF inicia investigação de denúncia sobre Correios


A Polícia Federal (PF) começou nesta terça, dia 17, a investigar as denúncias de corrupção na Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). A abertura de inquérito foi pedida formalmente na segunda-feira pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, para apurar as acusações contra o chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios, Maurício Marinho.
Marinho teria participação em um esquema de corrupção na empresa. A denúncia, feita por meio de uma gravação em vídeo com cerca de duas horas de duração, divulgada pela revista Veja, mostra Marinho recebendo R$ 3 mil de propina de dois empresários. Na gravação, o diretor dos Correios afirma que o presidente do PTB, deputado Roberto Jefferson (RJ), participa do esquema.
A PF irá trabalhar de forma articulada com a Controladoria-Geral da União (CGU) e com o Ministério Público (MP), que indicará um procurador da República da área criminal. Uma comissão especial foi designada pela CGU para acompanhar o trabalho da sindicância, aberto pelos Correios, para apurar o caso. Segundo informações da Assessoria de Imprensa da CGU, a equipe de auditores que normalmente atua nos Correios será reforçada e irá dirigir seu foco de trabalho na área de licitações, onde ocorreram as denúncias.
O relatório final das investigações será enviado à Justiça Federal que, depois, encaminhará ao Ministério Público para análise. Só então o procurador-geral da República, Claudio Fonteles, decidirá se apresenta ou não denúncia contra o deputado Roberto Jefferson, apontado como o principal integrante do esquema.
Se a denúncia for feita, o passo seguinte é a abertura de processo criminal junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), o foro indicado para se investigar e julgar parlamentares. Após a denúncia do MP, o plenário do STF se reúne para decidir se aceita ou não o pedido de abertura de inquérito. Se a resposta for positiva, Roberto Jefferson poderá ser chamado de réu. Neste caso, as investigações serão orientadas pelo STF que, ao fim, poderá condenar ou não o parlamentar. Se o STF não abrir o processo, a investigação contra o líder do PTB será arquivada.
Também nesta terça-feira, o deputado Roberto Jefferson apresentará aos colegas parlamentares sua defesa, em discurso no plenário da Câmara marcado para 16h.


17/05/2005

Fonte: Agência Brasil

 

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