A Petrobras relançou o processo licitatório para a construção da plataforma P-57, que teve sua primeira concorrência cancelada devido aos elevados preços apresentados pelos interessados na encomenda. Mesmo o menor valor oferecido pela obra por parte dos interessados, de US$ 1,8 bilhão, assustou a estatal e fez com que corressem rumores no mercado de que parte das obras iria ser feita no exterior.
Para buscar uma alternativa que reduza os preços da plataforma, destinada ao campo de Jubarte, na Bacia de Campos, a Petrobras teve que fazer alterações no projeto original da unidade e também modificar o sistema da encomenda. "Percebemos que neste momento em que o mercado está aquecido, e portanto os preços estão elevados, fica difícil fazer uma encomenda desse porte com tecnologia nova. É melhor e mais barato encomendar uma unidade semelhante ao que já foi feito anteriormente na tentativa de baratear o processo", explicou o diretor de Exploração e Produção, Guilherme Estrella, em entrevista durante a Offshore Technology Conference, que termina hoje em Houston, Texas (EUA).
O principal destaque do edital é que foi abolido o projeto de utilizar um novo tipo de casco, o FPSO BR, desenvolvido pelo Centro de Pesquisas da Petrobras (Cenpes). Agora, a estatal quer que seja adaptado um casco de navio petroleiro já adquirido no exterior. Segundo Estrella a exigência do conteúdo nacional projetado para a unidade será mantida.
Além disso, a grande novidade dessa segunda licitação é que ela incluiu entre as empresas convidadas as companhias que atuam na operação de plataformas. Essa é a primeira vez que a Petrobras decide incluí-las em licitações para a construção de plataformas. Tradicionalmente, a petroleira convida apenas as empresas especializadas na construção offshore, incluindo aí os grandes estaleiros internacionais.
Segundo o diretor da Área de Serviços da companhia, Renato Duque, o objetivo da inclusão das operadoras foi aumentar a competitividade do processo licitatório e com isso provocar uma queda nos preços. A expectativa, segundo ele, é de que a licitação seja concluída entre três a quatro meses.
Ainda segundo Duque, a P-55, unidade que também teve sua licitação cancelada devido ao elevado preço, terá um novo edital nos mesmos moldes da P-57, a ser lançado nas próximas semanas. A diferença entre ambas é que a Petrobras quer disponibilizar para a construção da P-55 o dique seco que está sendo construído no Rio Grande do Sul e que ficará arrendado para a estatal por um período de 10 anos.
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