SÃO PAULO - O Tribunal de Contas da União (TCU) pode atrasar o processo de compra do notebook educacional pelo Ministério da Educação e Cultura (MEC), mas a empresa de Comércio Representação Importação e Exportação (Comsat), vencedora, já se prepara para entregar os equipamentos no início do ano letivo.
O governo realizou um pregão eletrônico no dia 17 de dezembro para adquirir 150 mil notebooks para equipar 300 escolas públicas, no âmbito do projeto Um Computador por Aluno (UCA).
O menor preço foi oferecido pela brasileira Comsat, que pediu R$ 550,30 por equipamento, o que garante 82,550 milhões de reais pela compra total. A companhia já havia iniciado os testes de aderência com as máquinas, para provar a adequação dos equipamentos às exigências, mas o Tribunal de Contas pediu mais informações sobre os detalhes técnicos do edital ao ministério, o que interrompeu a fase de testes.
O presidente da Comsat, Jakson Alexandre Sosa, explicou que, a partir da liberação pelo TCU, bastariam algo como mais dois dias de testes para que a Comsat encerrasse essa exigência. O MEC tem até esta quinta-feira para encaminhar as respostas às perguntas do tribunal.
Equipes são treinadas
Enquanto aguarda a retomada, a Comsat já está montando a estratégia de distribuição e de manutenção dos notebooks, além de iniciar o treinamento de sua equipe junto ao pessoal da indiana Encore, de quem ela utiliza a tecnologia para o laptop educacional.
Além de produzir os equipamentos que serão fornecidos para o governo brasileiro, a Comsat também espera participar de outras licitações semelhantes em países da América Latina este ano. No ano passado, ela já saiu vitoriosa em uma concorrência das Filipinas.
A máquina com a qual a Comsat venceu a licitação tem aplicativos pedagógicos pré-instalados, bateria com 8 horas de duração, recarga de 50 minutos e tela sensível ao toque (touch screen).
As exigências do edital incluíam sistema operacional Linux instalado, manual em português, memória RAM de no mínimo 512 MB e tela a partir de sete polegadas.
No final de 2007, o governo já havia realizado um pregão para adquirir notebooks educacionais, mas o menor preço ainda foi considerado alto demais e, por isso, o processo foi cancelado.
A Positivo Informática foi a vencedora na ocasião e reduziu seu preço a até R$ 580, mas não conseguiu o contrato.
Desta vez, a Positivo também participou da licitação, mas ficou em terceiro lugar, atrás da Comsat e da CCE, com uma oferta de notebooks a R$ 668,26.
Segundo Sosa, a Comsat não teve de abrir mão de margens além do que esperava para ganhar o processo.
- Tínhamos bem claro o nosso preço, não tivemos que cortar as margens - diz.
05/01/2009
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