Para substituir computadores comprados há 14 anos, TJ abre licitação para 5 mil máquinas


A Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul divulgou, nesta sexta-feira (23), que irá renovar o parque tecnológico do magistrado. O plano estratégico é que a troca de cinco mil máquinas sejam distribuídas e devidamente instaladas até o final de 2023. Para se ter uma ideia, comarcas utilizavam equipamentos comprados há 14 anos.

Já foram adquiridos 322 computadores para a primeira etapa, que vão substituir as estações de trabalho dos magistrados, diretores de secretaria e de servidores que necessitam de máquinas com as mesmas especificações para o desempenho de suas atividades. Para a implantação da segunda etapa, o TJMS pretende comprar mais 1,5 mil máquinas, cujo edital de licitação deve sair nos próximos dias.

As demais máquinas e equipamentos serão instalados para o funcionamento das comadas do interior do Estado. O plano tem a intenção de adquirir mais 1,9 mil computadores até o ano que vem para substituição das demais máquinas desatualizadas – o que fechará o ciclo de ações do planejamento estratégico e prioritário, o que permitirá mais qualidade e segurança no trabalho dos magistrados e servidores.

De acordo com o diretor da STI, Luciano Correia Pereira Filho, a intenção não era trocar a totalidade das máquinas, contudo, a nova versão do Sistema Operacional Microsoft Windows utilizada para o trabalho não é compatível com nenhum dos computadores utilizados pela justiça sul-mato-grossense até então, o que também auxiliou a atual administração na decisão de investir em um novo parque tecnológico.

Após uma extensa análise dos requisitos e necessidades de segurança, integridade e desempenho dos recursos computacionais do Poder Judiciário de MS, e da defasagem tecnológica dos computadores, a única alternativa viável e eficaz era a criação de um plano para a substituição de todo o parque tecnológico até 2025.

“Considerados os prós e contras, entendemos ser melhor a troca planejada dos equipamentos para evitar que, em outubro de 2025, fiquemos com mais de 5.000 máquinas comprometidas e com diversas vulnerabilidades de segurança. Com os novos computadores, conseguiremos atender melhor os magistrados e servidores do interior e da Capital e isso resultará, por consequência, em uma prestação jurisdicional ainda mais segura e célere”, explicou.

A expectativa para evitar problemas de segurança cibernética, segundo o servidor Clóvis Antonio Presotto Jr, da STI e organizador do plano estratégico para as substituições, é que até o final de 2023 todos os novos computadores já estejam devidamente distribuídos e instalados.

“O projeto também se baseou nos riscos de segurança tecnológica que o Judiciário de MS estaria exposto ao longo dos próximos anos e com a instalação das novas estações de trabalho estaremos mitigando e até eliminando uma série de ameaças e vulnerabilidades, além de prover recursos tecnológicos atuais e condizentes com as necessidades do Poder Judiciário”.

O magistrado ainda pontuou o detalhe de que o parque tecnológico é composto por diversos modelos de computadores e os mais antigos a serem trocados, de imediato, computadores comprados em 2008 e 2014, com a maior parte dos itens doados CNJ. Essas mesmas localidades serão atendidas primeiro nesse projeto, justamente porque não receberam as máquinas novas da última compra em 2015 pois tinham os mais recentes do Poder Judiciário de MS até então.

O diretor da STI ressaltou que serão trocadas prioritariamente as máquinas mais antigas, com menos performance, e isso significa que as comarcas do interior serão atendidas primeiro – a comarca da Capital e as Secretarias serão as últimas a receber a atualização tecnológica conforme o projeto.

“Receberão as novas máquinas as comarcas do interior de maior porte e apenas a CPE na Capital - em razão das especificidades e demais condições de produtividade desta área. A seguir, em 2023, será a vez de substituir todas as demais estações de trabalho com o Sistema Operacional Microsoft Windows 8.1 – que é praticamente todo o restante das comarcas interior que não foram atendidas nessa primeira leva. Estimamos que o Segundo Grau será atendido apenas após 2023”.

“Um detalhe interessante é que a garantia destes novos computadores é de cinco anos com atendimento em todos os polos do Poder Judiciário de MS, mas as características tecnológicas destes equipamentos foram desenhadas para atender satisfatoriamente as necessidades por, no mínimo, sete anos”, completou Clóvis.
Toda aquisição, desde 2014, é autorizada em conformidade com a Resolução nº 182 do Conselho Nacional de Justiça, que é praticamente idêntica à então nova Lei de Licitações (14.133) - que enfatiza e detalha a necessidade da construção dos Estudos Técnicos Preliminares para qualquer procedimento de contratação pela Administração Pública. Nesse sentido, a presente aquisição de computadores foi precedida por um extenso trabalho de análise e documentação técnica.


23/09/2022

Fonte: O Pantaneiro

 

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