Licitações do pré-sal saem até dezembro


A Petrobras espera realizar, até o fim do ano, a maior parte das licitações das plataformas que vão operar no campo de Tupi, na Bacia de Santos. De acordo com Pedro José Barusco, gerente-executivo de engenharia da estatal, as licitações serão feitas em série, assim que for definido o número de plataformas que vão operar na região. Dessa forma, ele espera licitar em agosto os cascos das plataformas e, até dezembro, os módulos de geração, de compressão e de integração que serão utilizados nas unidades.
Até o momento, a Petrobras licitava uma plataforma por vez, mas a estratégia mudou para o pré-sal, da qual Tupi deverá ser a primeira grande área a entrar em operação comercial. Assim, a empresa que vencer a disputa para construir os cascos terá a incumbência de desenvolver de uma só vez os cascos de todas as plataformas que vão operar em Tupi.
"Vamos começar com os cascos, mas pretendemos fazer tudo o que conseguirmos ainda neste semestre", disse Barusco, acrescentando que a previsão é que a construção termine 47 meses depois de iniciada. A Petrobras trabalha com projeção para início da construção, que será feita no estaleiro da estatal em Rio Grande, em janeiro do ano que vem.
Fora do pré-sal, a Petrobras prepara para lançar nas próximas semanas, segundo Barusco, a licitação as plataformas P-61 e P-63, que vão operar no campo de Papa-Terra, na Bacia de Campos. Juntas, as duas unidades terão capacidade de produzir 180 mil barris diários de petróleo.
Barusco revelou ainda que não há decisão sobre a P-62, "clone" da P-54, e contratada ao estaleiro Jurong, de Cingapura. O projeto atravessaria problemas devido à alta de custos. Contratada ao Mauá Jurong - na época o estaleiro fluminense tinha um acordo de parceria com a empresa de Cingapura - a P-54 custou US$ 900 milhões.
"O projeto ainda está em análise econômica. Tudo está mais caro e não apenas este projeto. O aço acabou de aumentar 15% e, no ano, já subiu 32%", frisou Barusco, que participou ontem de workshop organizado pela Petrobras e BNDES sobre oportunidades no setor de óleo e gás.
Segundo o gerente-executivo, a alta dos custos pode elevar o preço da P-62 para US$ 1,5 bilhão. Depois de construída, a plataforma irá para o campo de Roncador, na Bacia de Campos.
Também presente ao evento, o gerente-executivo de exploração e produção do pré-sal da Petrobras, José Formigli, frisou que a necessidade de unitização de campos na região só poderá ser confirmada depois que as empresas concessionárias furarem poços nas fronteiras dos blocos exploratórios. "Com a chegada de mais sondas para perfurar no pré-sal, vamos começar um programa extenso delimitando isso."
A unitização é prevista pela legislação e consiste da definição de quanto petróleo cada concessionária tem direito em caso de reservas que passam por várias áreas de concessão. Atualmente, Petrobras e El Paso discutem a unitização de dois campos na área de Camarupim, no mar do Espírito Santo.
O executivo lembrou que, em alguns casos, as reservas no pré-sal são contíguas a áreas ainda não licitadas, o que obrigará a interlocução com a ANP para definir a maneira de exploração.


03/07/2008

Fonte: Valor Econômico

 

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