Licença abre caminho para a licitação de teatro


A Secretaria do Verde de Campinas emitiu a licença ambiental prévia para a construção do Teatro de Ópera Carlos Gomes no Parque Ecológico Monsenhor Emílio José Salim. Com a liberação do documento, a Prefeitura publicará na segunda-feira (23) o edital de licitação para a construção da casa de espetáculos, com 1.250 lugares.

Mudanças feitas no projeto reduziram o custo da obra de R$ 80 milhões para R$ 73 milhões — a diferença será utilizada para melhor equipar a sala e suprir eventuais atualizações inflacionárias no período, segundo o secretário de Cultura, Nei Carrasco. A previsão é iniciar a obra no início do segundo semestre e conclui-la em dois anos. Os recursos virão do governo do Estado.

Menor preço
De acordo com o secretário municipal de Administração, Sílvio Bernardim, vencerá a concorrência quem oferecer o menor preço para construir o prédio. Será exigida qualificação técnica e que a empresa vencedora faça uma operação assistida durante três meses após a conclusão da obra para acompanhar a instalação dos equipamentos. Entre as exigências, estará competência técnica com demonstração

de que a empresa já tenha realizado uma obra desse porte.





“Não podemos correr o risco de problemas na obra porque teremos R$ 80 milhões do Estado e é com esse valor que vamos trabalhar. Se houver algum gasto a mais, a Prefeitura terá que bancar e foi por isso que promovemos alterações no projeto”, disse Carrasco. O projeto do teatro de ópera é do arquiteto Carlos Bratke, doado pelo grupo Swiss Park, e sofreu algumas alterações para se adequar à área verde.

Sem supérfluos
“O teatro é a sala e tudo o que foi supérfluo pedimos para ser revisto”, afirmou.
Mesmo com uma redução de 3 mil metros quadrados, a capacidade da sala foi aumentada de 1,2 mil para 1.250 lugares. O secretário de Cultura disse que a redução não irá comprometer o projeto.

“Para nós, o importante é a sala de espetáculos. Se tivermos uma sala como a Sala São Paulo dentro de uma caixa de concreto nós temos um teatro, mas se tivermos um prédio enorme e uma sala sem equipamentos e espaço, nós não temos um teatro. Por isso, a preocupação no redimensionamento do projeto”, afirmou Carrasco.

O que muda
Com a retirada dos 3 mil metros quadrados, o teatro passará a ter 9 mil metros quadrados. Para isso, foram reduzidos espaços nas áreas de circulação e no foyer — espaço externo dos auditórios, local ideal para pequenas exposições, excelente para realização de coquetéis, coffee breaks, apresentações, vernissage, além de outros eventos.

Assim, disse Carrasco, o projeto da edificação é o mesmo, só com tamanho mais reduzido e com a preservação do tamanho da sala de espetáculo. Ela também sofreu mudanças internas para ganhar melhorias acústicas e de qualidade técnica. Havia, segundo o secretário, muitas cadeiras mortas na plateia, locais em que os espectadores não teriam uma visão completa do palco.

O palco
O palco também sofreu alterações. No projeto original, tinha estilo elizabetano, em que o público o circunda por três lados, e foi alterado para estilo italiano, com ganho de profundidade. Nesse modelo, o palco é delimitado pela boca de cena e cortina — e consequente “quarta parede” —, além da presença da caixa cênica com urdimento, coxias e varandas. “Uma sala assim custa mais caro do que estava previsto antes e, por isso, optamos por reduzir o tamanho em outras áreas, economizando em concreto e outros materiais”, disse o secretário.
O projeto arquitetônico foi elaborado pelo arquiteto Carlos Bratke, que fez as adaptações pedidas pela Secretaria Municipal de Cultura. A edificação contará com camarins, coxia, cabines para imprensa, camarotes, sanitários, saídas de emergência e estacionamento, além de uma acústica especial para a apresentação de óperas.

Seis pavimentos
O palco, de aproximadamente 310 metros quadrados, terá dois espaços abertos em sua parte inferior. Além do tradicional fosso para a orquestra, haverá uma espécie de hall para receber mostras e exposições.

O projeto ainda possui outros seis pavimentos: quatro superiores e dois pisos técnicos. O local escolhido para construir o teatro fica em frente ao estacionamento do parque e será complementado com vegetação seguindo a proposta original de Burle Marx, responsável pelo projeto paisagístico do Parque Ecológico.

Uma das mais modernas
A casa projetada pelo arquiteto Carlos Bratke será uma das mais modernas salas de espetáculos do Brasil, com projeto de acústica para receber grandes apresentações, inclusive óperas. O desenho prevê um auditório com capacidade para 1,25 mil pessoas e sete pavimentos.
O palco do teatro terá 12 por 15 metros, com lobby com capacidade para receber exposições, o fosso para orquestra, o pavimento intermediário, os outros quatro superiores e mais dois pisos técnicos. A mudança no projeto levou à eliminação do espaço no subsolo. No projeto, estão inclusos salas para a imprensa, músicos, de maquiagem, de emergência e de ensaios, além do espaço reservado para o arquivo de partituras, os camarins.


20/02/2015

Fonte: Correio Popular

 

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