Israel promove licitações para a construção de mil unidades de assentamento em Jerusalém


A emissora estatal israelense Kan reportou neste domingo (23) que o gabinete do atual Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu e o Ministério de Construção e Habitação deverão anunciar nos próximos dias propostas de licitação para a construção de aproximadamente mil unidades de assentamentos na área do posto avançado de Givat Hamatos, sul do território ocupado de Jerusalém.

A reportagem explicou que há conversas em curso sobre as licitações estatais que deverão ser implementadas na região, onde a construção de assentamentos está congelada desde 2014, devido à oposição dos governos dos Estados Unidos e Alemanha a novos projetos.

Um oficial sênior da administração municipal de Jerusalém confirmou a informação e reiterou que a diferença entre as licitações paralisadas em 2014 e as licitações no contexto atual é que de fato há propostas que serão anunciadas publicamente nos próximos dias.

Na última quinta-feira (20), Netanyahu realizou uma visita de campanha à área de Givat Hamatos, na qual prometeu que as restrições à construção na área já não mais existem.

Nos últimos três dias, União Europeia, Alemanha, Turquia, França, Itália, Jordânia e Autoridade Palestina condenaram amplamente a “decisão de Israel” de expandir os assentamentos ilegais nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental, após Netanyahu revelar um plano para construção de 5.200 novas unidades de assentamentos em Jerusalém Oriental.

Na ocasião, o primeiro-ministro israelense destacou que 2.200 unidades serão estabelecidas no assentamento de Har Homa, construído sobre as terras expropriadas das colinas de Jabal Abu Ghneim, além de 3.000 novas unidades em Givat Hamatos, sul de Jerusalém ocupada.

A decisão ocorre menos de duas semanas antes das eleições para o Knesset – parlamento israelense –, nas quais Netanyahu é candidato a reeleição, marcadas para 2 de março.

A comunidade internacional considera todos os assentamentos nos territórios ocupados da Cisjordânia e Jerusalém Oriental como ilegais, conforme as leis e resoluções internacionais.

Segundo dados da organização não-governamental israelense Peace Now, há hoje treze postos avançados ilegais somente nos territórios ocupados de Jerusalém Oriental.


24/02/2020

Fonte: Monitor do Oriente

 

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