BRASÍLIA - O governo tornou pública a tabela de gastos com publicidade, uma iniciativa inédita que vai oferecer ao cidadão a oportunidade de conferir quanto foi gasto em propaganda nos últimos anos. A tabela pode ser conferida, na Internet, no endereço: www.presidencia.gov.br/secom.
No ano passado, foram gastos R$ 563.604.446,71. Em 2002, os gastos foram maiores e somam R$ 643.372.599,54 na administração direta, como ministérios, e indireta, que são as estatais. Os dados não incluem publicidade legal, produção e patrocínio. Um dos fatores dessa redução, segundo o ministro Luiz Gushiken, da Secretaria de Comunicação de Governo e Gestão Estratégica, foi uma economia solicitada pelo presidente da República a todos os órgãos do governo.
“Passamos por um ano atípico. Passamos por contingenciamento, isso obrigou um certo freio dos recursos disponíveis”, afirmou. Além disso, segundo ele, o governo se preocupa também em aplicar corretamente o recurso em publicidade. “Somos obrigados a ter muito mais freio nos recursos porque não vendemos produto, não fazemos da publicidade uma maneira de convencer o usuário, como é uma empresa do mercado privado”, ressaltou.
O ministro disse que a divulgação da tabela é um direito da população. De acordo com ele, é obrigação do governo oferecer informações e é direito do povo saber o que está sendo feito. “É preciso que os órgãos da República se pautem pela transparência, ou seja, o povo tem o direito de saber exatamente aquilo que o governo faz com os recursos que são dele”, afirmou. “Apesar de ser simples, é a primeira vez na história desse país que a gente busca oferecer essa informação. Espero que isso contribua para esse princípio da transparência que deve existir na República”, acrescentou.
O ministro disse ainda que a publicidade do governo federal é regida por dois princípios básicos: o conteúdo tem que ser educativo e informativo. “Não podemos, com recursos de publicidade de governo, fazer promoção de um administrador público”, ressaltou.
A mídia que mais recebeu recursos foi a televisão (R$ 344.260.901,37) e a que recebeu menos foi para a utilização de outdoors (R$ 5.779.543,73). As estatais gastaram mais dinheiro com propaganda que os órgãos da administração direta. Foram gastos, respectivamente, R$ 420.705.484,52 e R$ 142.898.962,19.
Gushiken explicou que as estatais não têm o mesmo mecanismo do governo federal. “As estatais necessitam de recursos de publicidade para vender seus produtos, para comercializar bem seus produtos. Neste sentido, o movimento das estatais não é igual ao movimento da administração direta, do governo federal” afirmou.
Informações como gastos detalhados por veículo não foram divulgadas na tabela. O ministro disse que algumas informações não podem ser transmitidas até para zelar bem pelo recurso público. “Muitas coisas ligadas com negociação, com empresas de mídia, não podem ser objeto de informação pública, porque senão você acaba passando para uma empresa informações contrárias a interesses do próprio governo e, portanto, do povo”, acrescentou.
06/04/2004
28/01/2025
Curso On Line Ao Vivo - Formação e Aprimoramento em Licitações Públicas
O Curso de formação de Licitantes ONLINE AO VIVO f...27/01/2025
Cursos Presenciais - Nova Lei de Licitação e Contratação Pública - Florianópolis/SC
O Curso Presencial da Nova Lei de Licitação e Cont...20/06/2025
Sinop abre licitação para resolver problema de superlotação em cemitério
A Prefeitura de Sinop, a 479 km de Cuiabá, anuncio...19/06/2025
Com investimento de R$ 4,9 milhões, Prefeitura de Lagoa Grande e Compesa anunciam edital de licit..
Lagoa Grande vai receber um pacote de obras import...