O governo federal está conseguindo pagar a dívida de cerca de R$ 547 milhões que acumulou com empreiteiras em obras na malha rodoviária nos últimos anos da administração do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. A expectativa do setor é que o saldo negativo seja zerado até o fim deste mês, o que dará fôlego às construtoras para tocar os empreendimentos contidos no plano emergencial do governo para as rodovias. De acordo com o presidente Sindicato Nacional da Indústria de Construção Pesada (Sinicon), Luiz Fernando Santos Reis, o setor começa a se mobilizar, agora de olho na promessa de uma dotação de R$ 3,5 bilhões no Orçamento Geral da União para a área de transportes no ano que vem. O Ministério dos Transportes ainda estuda quais serão as obras consideradas prioritárias para os próximos contratos. Segundo o presidente do Sinicon, a expectativa do setor gira em torno dos empreendimentos que agilizem o escoamento da safra em direção aos portos e do volume de cargas exportadas para o Mercosul. Entram nessa definição, por exemplo, o asfaltamento da BR-163, que liga Cuiabá (MT) a Santarém (PA), e por onde passa boa parte da produção de soja mato-grossense em direção à Região Norte. Menos da metade dos 1.764 quilômetros da rodovia, construída na década de 70, estão pavimentados. A duplicação do trecho mineiro da rodovia Fernão Dias (BR-381) também está entre os projetos aguardados para breve pela indústria de construção pesada, bem como a duplicação do corredor Nordeste da BR-101, entre Natal (RN) e a divisa entre os estados da Bahia e de Sergipe. A BR-381 está incluída nos editais para concessão de rodovias federais anunciados para outubro. Em maio, o Ministério dos Transportes anunciou a liberação de R$ 2,03 bilhões para refazer 7.003 quilômetros de rodovias ainda em 2004, mais 4.225 quilômetros até abril de 2005. A cifra leva em conta aporte adicional de R$ 700 milhões à dotação orçamentária do Ministério dos Transportes para obras em rodovias, provenientes de financiamentos do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e do Banco Mundial (Bird). Essa verba extra-orçamentária foi utilizada pelo ministério para quitar a dívida com as empreiteiras. - É uma situação que nós não víamos há três anos. O pagamento dessa dívida não deu às construtoras apenas o fôlego necessário para entrar nas licitações dos novos projetos, o que antes era impossível pela simples falta de capital. Essa nova situação retomou a relação de confiança entre a União e o setor, e cria expectativas em relação aos projetos para o ano que vem - afirma o presidente do Sinicon.
09/08/2004
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