O governador Sérgio Cabral bateu o martelo: o Governo do Estado vai licitar, no máximo, no último trimestre deste ano, a construção do trecho da Linha 1 do metrô que vai da Praça General Osório, em Ipanema, à Gávea, com duas estações intermediárias: na Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, e na Praça Antero de Quental, no Leblon. Daí, a Linha 4, já licitada, começa e vai até o Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca. Esta linha será construída pelo consórcio vencedor da licitação feita há dez anos, composto pelas empresas Queiroz Galvão e Carioca Engenharia.
A informação é do governador Sérgio Cabral, dada nesta quarta-feira (14/1) pela manhã, durante assinatura de convênio com o AfroReggae, em Vigário Geral, Zona Norte do Rio. Segundo Cabral, falta apenas o governo detalhar o projeto do trecho entre Ipanema e Gávea para publicar o edital de licitação das obras. Com relação ao consórcio responsável por este trecho da Linha 1, já está tudo resolvido, depois de uma longa negociação.
- Vamos sentar com o consórcio para ajustar custos e, então, começar a obra. No contrato original, há dez anos, o trecho original saía de Botafogo, passava por Humaitá e Jardim Botânico, antes de chegar à Gávea. Ele foi modificado, pois não tinha sentido comercialmente. Seria uma nova linha em que o cidadão pagaria R$ 6,20 de passagem para depois pagar mais a tarifa praticada na Linha 1, hoje em R$ 2 e pouco. Seria o metrô mais caro do mundo. Por outro lado, o Estado colocaria mais de R$ 1,5 bilhão num metrô. Uma fortuna! - explicou Cabral.
O governador disse que o contrato original também será mudado quanto à operação da linha. Segundo ele, o consórcio iria construir e operar o trecho.
- Vão apenas construir. Vamos licitar pela melhor oferta. A Metrô Rio, que opera as Linhas 1 e 2, que faça uma boa oferta e ganhe também a operação da Praça General Osório em diante. O passageiro só vai pagar uma passagem. Quem sair da Pavuna ou da Praça Saens Peña pode chegar à Barra e vice-versa com o mesmo tíquete - informou o governador.
Cabral disse que não foi fácil convencer o consórcio a mudar o contrato. E explicou como conseguiu:
- Dissemos: olha, vocês está há dez anos com este cartório na mão sem fazer absolutamente nada. Não é melhor ir ao encontro do desejo do Estado? Isto vai dar um ganho de passageiros que é quase o dobro do previsto no projeto original e nós vamos praticar o tíquete de R$ 2 e pouco que é o praticado hoje. Eles se convenceram - detalhou o governador.
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