Uma licitação da Câmara de Vereadores de Piracicaba (SP) para compras de frutas previa gasto de R$ 116,5 mil no primeiro semestre de 2017. O contrato firmado com empresa do setor hortifrutigranjeiro será cancelado, segundo a Casa de Leis.
O documento lista 26 itens diferentes, entre eles pinha, caqui, manga tomaiati, maçã argentina, uva sem sementes, kiwi, entre outros tipos de frutas que seriam servidas no refeitório da instituição, de acordo com publicação no Portal de Transparência do Legislativo.
A despesa é maior que a do fim de 2015, quando foi licitada a compra de frutas no valor de R$ 98 mil. Neste ano, o contrato tem vigência entre 2 de janeiro a 30 de junho. No semestre, o valor da licitação significa uma despesa mensal de R$ 19,4 mil. Por dia útil, de segunda a sexta-feira, equivale ao gasto de cerca de R$ 800.
O G1 tentou falar com o Presidente da Câmara de Piracicaba (SP), Matheus Erler (PTB), reeleito para o biênio 2017-2018, desde o dia 30 de dezembro de 2016, mas não conseguiu contato com o parlamentar para se posicionar sobre o valor do contrato. A assessoria de imprensa do Legislativo informou que a licitação será cancelada.
O pregão descreve, na lista de frutas, a quantidade e o preço unitário de cada tipo de produto. No documento, há pedido de 5 mil maçãs argentinas, no valor de R$ 2,40 cada; 6,2 mil unidades de mamão papayas, cada um custa R$ 3,60; 2,7 mil caquis, com custo de R$ 1,30 cada, 400 pinas com preço de R$ 5 a unidade.
A lista ainda prevê compra de 110 unidades de pêssego nacional, ameixas, 600 uvas sem semente e 500 caixas de morango. No edital, a compra das frutas é justificada pelo término do contrato de fornecimento e pela necessidade desses produtos no refeitório da Câmara.
No discurso de posse do segundo mandato para presidência da Mesa Diretoria da Câmara, Matheus Erler, prometeu austeridade e disse que vai adotarar medidas "jamais vistas na história da Câmara". Em texto publicado no site do Legislativo, a Casa afirmou que o parlamentar devolveu dinheiro à Prefeitura.
"Deixamos de requisitar perto de R$ 7 milhões e meio de repasse a que o Legislativo teria direito para 2017. O Departamento Administrativo e Financeiro toma providências legais cabíveis para revogação das licitações abertas no ano passado visando a compra parcelada de frutas e devolução das nove máquinas de café e insumos.Com isso, as frutas servidas como sobremesa nas refeições e colocadas à disposição dos vereadores nos dias de sessões ordinárias, não mais estarão disponíveis", afirmou.
03/01/2017
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