Paralisadas há oito anos por falta de dinheiro, as obras do novo hospital do Centrinho serão finalmente retomadas. Está aberta licitação para adequação das obras anteriormente executadas, para que cumpram exigências da Vigilância Sanitária e do Corpo de Bombeiros, e conclusão do edifício de 11 andares. Apesar de já fazer parte da cena urbana de Bauru com sua fachada revestida de pastilhas de cerâmica azuis, o predião, como é conhecido, ainda está longe de ter condições de receber os pacientes. A previsão é que o prédio seja entregue em 2010.
Se tudo correr como o esperado, a licitação será concluída no final de junho e as obras recomecerão no segundo semestre, explica José Henrique Nogueira Pinto, diretor administrativo e financeiro do Centrinho, mantido pela Universidade de São Paulo (USP). “A nossa expectativa é que, a partir daí, em até dois anos o prédio esteja pronto”, frisa. A etapa seguinte será equipar o hospital para, então, inaugurá-lo.
Para conclusão do prédio, o Centrinho obteve do Governo do Estado de São Paulo a garantia de liberação de R$ 21 milhões, conforme convênio assinado no último dia 6 e publicado no Diário Oficial do Estado no último dia 9. De acordo com Nogueira Pinto, o dinheiro deverá ser suficiente para conclusão da obra. “Esse valor foi definido com base em estudo feito por uma empresa especialmente contratada para isso. Eventualmente, dependendo da concorrência, o valor poderá até ser menor”, comenta.
As principais mudanças na construção envolvem a parte de segurança, como novos elevadores, e mudanças de projeto para evitar infecção hospitalar. O projeto do novo hospital do Centrinho é de 1985, assinado pelo arquiteto Jurandyr Bueno Filho. A pedra fundamental foi lançada em 1989, mas a obra foi paralisada por duas vezes (em 1992 e em 2000) por falta de verbas.
Com 8.500 metros quadrados, o prédio que tem fachada para a avenida Nações Unidas terá capacidade para 200 leitos, o que permitirá ao Centrinho ampliar os atendimentos. O Centrinho atende, há mais de 40 anos, casos mais complexos de deformidades faciais e de síndromes (múltiplas anomalias patogeneticamente relacionadas).
Atualmente, com 91 leitos dedicados integralmente ao Sistema Único de Saúde (SUS), o hospital atende, em média, 250 pessoas por dia nas salas ambulatoriais, somando casos de fissuras labiopalatinas e de deficiências auditivas. Por mês, o Centrinho recebe, em média, 15 pedidos de encaminhamentos de urgência de crianças com anomalias craniofaciais.
A UTI de seis leitos tem taxa de ocupação que chega a 100%. O novo prédio – que terá mais oito leitos de UTI – pode suprir a demanda. “O novo prédio vai permitir aumentar o número de pacientes e melhorar ainda mais a qualidade de atendimento e, por outro lado, investir mais em pesquisa, em parcerias internacionais e na capacitação de profissionais nas áreas de fissuras, síndromes raras e deficiência auditiva”, enumera Nogueira Pinto.
Edital
O edital de licitação para conclusão do hospital do Centrinho foi publicado no Diário Oficial do Estado último dia 22 (página 136 do caderno executivo I). As empresas interessadas deverão apresentar os envelopes na sede da Coordenadoria do Espaço Físico da USP (Coesf), órgão responsável pela obra, que fica na rua da Reitoria, 109, bloco K, 3o andar, Cidade Universitária, São Paulo, às 14h30 do dia 30 de junho. O edital completo está afixado na sede da Coesf e pode ser consultado no site da USP (www.usp.br).
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