O TSE (Tribunal Superior Eleitoral) vai abrir na semana que vem licitação para a aquisição de nove carros novos para seus sete ministros (dois automóveis serão usados por eventuais convidados do tribunal) no valor de até R$ 100 mil cada um. Outros cinco carros, com o valor médio de R$ 47 mil, serão comprados para o transporte de servidores e de materiais.
Assim, poderão ser gastos apenas com os carros destinados aos ministros R$ 900 mil, que, somados aos outros cinco, chegarão a um total estimado no próprio edital de licitação de R$ 1,13 milhão.
Com os R$ 100 mil que poderão ser gastos em apenas um carro de ministro do TSE, poderiam ser comprados até cinco carros populares, como o Uno Mille 1.0, ou mesmo dois Santanas 2.0, mais sofisticado, com todos os itens opcionais. Segundo o TSE, existe a expectativa de que sejam comprados automóveis como o Toyota Corolla ou o Ford Focus.
Não só os preços dos carros que serão adquiridos chamam a atenção. No próprio edital de licitação constam itens que deverão necessariamente ser atendidos pelos concorrentes. A especificação do edital não exige apenas que o veículo seja zero quilômetro, ano de fabricação 2005, de cor preta, quatro portas e que tenha capacidade para cinco passageiros.
Existem especificações técnicas que exigem, entre outras coisas, que o carro tenha transmissão automática, direção hidráulica, ar-condicionado automático digital, piloto automático e rádio AM/ FM, estéreo, com tocador de CD. Os bancos deverão ser necessariamente revestidos de couro, as rodas deverão ser de liga leve, e os pneus têm que ser radiais. Até a cor do tapete foi especificada, devendo ser da mesma cor do acabamento interno.
Ao contrário dos cinco carros que serão usados para transporte de servidores e materiais, que devem ser de fabricação nacional, não há especificação sobre a origem dos carros para ministros.
Existem outras diferenças entre os veículos dos dois grupos como, por exemplo, a exigência de que os carros dos ministros sejam movidos à gasolina, enquanto os dos servidores podem ser bicombustíveis. Mas o que chama mais a atenção são as diferenças nos itens de segurança. Enquanto carros de ministros devem ter air-bag duplo e freios ABS, mais seguros, o mesmo não é exigido para os carros dos servidores.
De acordo com a assessoria de imprensa do TSE, a frota atual do tribunal é de 38 carros, sendo nove Ômegas para os ministros. A maior parte, no entanto, é formada por Celtas e Fiestas. O TSE informou que boa parte dos seus carros é de 1995 e por isso existe a necessidade de renovação da frota (leia texto nesta página).
De acordo com o tribunal, os veículos para os ministros são considerados "de natureza especial" e têm como finalidade o transporte de autoridades no cumprimento de atividades funcionais e protocolares.
06/08/2005
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