Após o reajuste na tarifa, neste mês, o prefeito Nelsinho Trad (PMDB) começa a discutir a possibilidade de licitar a concessão do transporte coletivo de Campo Grande e abrir os serviços para a inclusão de novas empresas. Ele afirmou que a prioridade é definir o novo valor no preço do vale-transporte, que pode superar os R$ 2,30, reajuste de 21%, caso o município acate o pedido da Associação das Empresas do Transporte Coletivo Urbano (Assetur).
Em abril deste ano, o prefeito reunirá a equipe técnica para debater se prorroga por mais quatro anos o contrato com as cinco concessionárias (Cidade Morena, Campo Grande, Jaguar, São Francisco e Serrana) ou se fará nova licitação, para permitir a entrada de outras empresas. Em 1998, o contrato de oito anos rendeu R$ 4 milhões à prefeitura.
Após ouvir a equipe técnica, Trad chamará os empresários para debater o assunto. As concessionárias vão sentar para conversar num momento desfavorável, quando aumenta o descontentamento dos usuários. Na semana passada, eles conseguiram parar os ônibus no Terminal Nova Bahia por mais de quatro horas. O setor ainda sofre com a insatisfação de motoristas e cobradores, que foram obrigados pela Justiça do Trabalho a fazer jornada em dois turnos, com 30 minutos a uma hora e meia de intervalo. Pesquisa da Agência Reguladora dos Serviços Delegados também revelou que aumentou a insatisfação dos usuários.
Tarifa
O prefeito confirmou que o valor da tarifa, atualmente em R$ 1,90, vai subir neste mês. "Não tem como fugir do reajuste em março", disse o prefeito, sem revelar o novo preço. "O valor será justo, sou justo. Mas não recebi as planilhas para saber quanto vai custar", disse, acrescentando que os dados deverão ser encaminhados até 15 de março, quando senta com os empresários para definir o reajuste.
Com o aumento do transporte coletivo, o prefeito vai exigir melhorias na prestação dos serviços. "A empresa tem o compromisso de regularizar, colocar ônibus reservas e aumentar a quantidade de linhas, ente outros pedidos", comentou.
Contestando a afirmação de que o município utiliza o preço do transporte coletivo para criar caixa-preta da prefeitura, Nelsinho Trad enfatizou que estará tornando pública a planilha apresentada por sua equipe técnica. Trad deverá seguir o exemplo de Santos e São Paulo, onde a tarifa custa R$ 2.
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