Orçada em cerca de US$ 2 bilhões, a licitação para a construção de 26 petroleiros da Transpetro (subsidiária da estatal Petrobras para a área de transporte) enfrenta um novo impasse e o seu resultado foi adiado por mais uma semana. Ontem, estava marcada a abertura das propostas de preço, mas a Transpetro decidiu tirar da disputa dois grupos que não apresentaram seus planos para financiamento dos navios.
Os consórcios Brasfels, Keppel Fels e Daewoo e Eisa Montagem e STX foram desclassificados e pediram prazo para recorrer. Terão até o dia 17 deste mês para apresentar o recurso. O primeiro consórcio concorre à construção de 15 petroleiros de grande porte. Já o segundo disputa o direito de construir quatro petroleiros e três navios de transporte de GLP.
A Transpetro informou que não permitirá a inclusão de novos documentos na proposta dos dois concorrentes e que, apesar dos tropeços, a contratação deve ser concluída em março.
"As empresas tiveram todas as condições de disputar, mas não quiseram", disse o presidente da Transpetro, Sérgio Machado. Segundo o executivo, as companhias foram desclassificadas na primeira fase da licitação por não possuírem capital suficiente para entrar na concorrência, embora tenham atendido a todos os critérios técnicos do edital. Agora, o problema foi a falta de um modelo para obter financiamento.
Por um "ato de gestão" da diretoria da Transpetro, diz Machado, as empresas foram reabilitadas e voltaram a disputa mesmo tendo capital insuficiente, com o objetivo de trazer mais concorrência para a licitação. O Eisa se inscreveu na licitação por meio de um consórcio cujo capital total é de apenas R$ 4.000.
Preços
Das cinco propostas de preço para os lotes de navios, apenas a do consórcio Mauá Jurong/Marica CSSC foi aberta. O consórcio pediu US$ 335,4 milhões para a construção de quatro navios de transporte de derivados de petróleo -ou US$ 83,8 milhões por unidade.
Sem considerar o custo do aço (cujas variações de preço têm distorcido licitações de embarcações), o preço ofertado pela empresa para a obra recua para R$ 307,6 milhões -o que equivale a R$ 76,9 milhões por navio.
Para o presidente da Transpetro, Sérgio Machado, o preço proposto para o serviço está elevado e fora dos padrões internacionais. Navios similares, diz, são contratados por US$ 45 milhões.
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