Suspeita de superfaturamento na rodovia Interoceânica, que ligará o Atlêntico ao Pacífico via Brasil-Peru, deverá atrasar a obra, que começou na semana passada e já foi paralisada.
O custo calculado por quilômetro é considerado duas vezes maior que o de projetos de características similares realizados pela estatal Pro Vías Nacional, segundo a controladoria peruana.
Em outro ponto, a controladoria diz que o pagamento equivale a 44% de seus gastos de investimento anual, e a 52% de seu orçamento de 2005. Além disso, a obra compromete grande parte do orçamento do ministério dos Transportes local dos próximos 15 anos.
A controladoria afirma que o estudo de viabilidade do projeto não levou em consideração os efeitos sociais e econômicos da exploração da concessão a médio e longo prazos, pois será obrigatória a transferência de populações no eixo viário - o que poderá gerar atividades econômicas ilegais, como a plantação de coca.
Na segunda-feira, o jornal Peru 21 citou uma fonte não identificada do governo ligada ao projeto dizendo que o custo da estrada para o Estado peruano não será de US$ 892 milhões, podendo ultrapassar um bilhão de dólares. Esta diferença corresponderia, segundo a fonte, a seguros, supervisão da obra e manutenção.
A empresa construtora (as brasileiras Odebrecht e Andrade Gutierrez lideram o consórcio responsável pela obra) contestou a acusação, assinalando que é preciso levar em conta as difíceis condições climáticas da selva no trecho da estrada, a construção de 320 pontos, a terraplenagem, a construção de valetas e a drenagem do terreno.
O plano de construção da estrada foi lançado pelo presidente peruano, Alejandro Toledo, em 23 de junho passado, com o anúncio dos consórcios vencedores da licitação para a obra. No dia 28 de julho, Toledo reiterou o compromisso de levar o projeto adiante.
A estrada, com 2.600 km de extensão, sairá da cidade de Assis, no Acre, e terminará em três portos do Oceano Pacífico, no Peru.
Do total, 1.100 km serão construídos em território peruano a um custo de US$ 892 milhões, segundo o presidente.
02/08/2005
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