Brasília - O sub-relator de Contratos da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, deputado Carlos Abicalil (PT-MG), afirmou que vai sugerir o aperfeiçoamento do processo de licitação de transporte aéreo de cargas e o controle mais eficaz dos custos nos contratos de empresas públicas.
A partir dos depoimentos de hoje (13), de dois diretores da empresa Skymaster – João Marcos Pozzetti e Hugo César Gonçalves, oficial da reserva da Força Aérea Brasileira (FAB) –, Abicalil disse é possível "interpretar que havia um superfaturamento anterior a 2003 e que este superfaturamento, por reequilíbrios sucessivos de custos, poderia permanecer por anos posteriores".
Os parlamentares da CPI investigam denúncias de superfaturamento nos contratos da Skymaster com a Empresa de Correios e Telégrafos (ECT). Em 2003, a empresa venceu uma licitação, em forma de pregão de lances, pelo valor de R$ 300.154,00 por dia, para transporte
aéreo noturno de cargas. Logo em seguida o valor foi reajustado para R$ 363 mil e no ano seguinte, subiu para R$ 429 mil. Pozzetti, diretor administrativo e financeiro da Skymaster, alegou ter oferecido menor preço para vencer a concorrência. E depois, que estaria tendo prejuízo devido ao aumento no preço do querosene de aviação e a outros custos de manutenção.
A CPI constatou também saques nas contas da Skymaster no Banco Bradesco. As retiradas eram constantes e variavam de R$ 86 mil a pouco mais de R$ 100 mil por mês, em 2003 e 2004. "Os saques eram efetuados pelos sócios, sob a forma de divisão nos lucros", disse João Marcos Pozzetti. Mas ele não soube explicar quem era Francisco Marques, que fez vários saques em valores que superam R$ 1 milhão. "Eu não me lembro agora, mas esse Francisco Marques pode ter sido funcionário do setor financeiro de nossa empresa e pode ter sacado dinheiro para o pagamento de funcionários que temos em várias partes do país", acrescentou. O diretor se comprometeu a enviar à CPI os dados corretos de quem fazia os saques.
Outro diretor da Skymaster convocado para depor, Américo Proietti, enviou um atestado alegando problemas de saúde.
O depoimento do empresário Mauro Dutra, proprietário da Novadata, foi transferido para as 14h de quinta-feira (15).
13/09/2005
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