Siemens vence licitação para subestação da Cteep


O consórcio formado pela Siemens, VA Tech (adquirida pela Siemens mundial em setembro passado) e Alusa venceu a licitação para construir e instalar a subestação de energia Anhangüera, da Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista (Cteep), entre os municípios de Osasco, Guarulhos e São Paulo. A obra também inclui a instalação de uma linha aérea de transmissão.
O contrato é de R$ 244 milhões (cerca de 80 milhões de euros) e a subestação deve começar a operar em abril de 2007, de acordo com Wagner Degelo, diretor de negócios de alta tensão da Siemens. Os primeiros equipamentos - de uma série de 10 transformadores - já estão em produção na unidade de Jundiaí (SP) da Siemens. A Alusa, que detém 23% do consórcio, também já iniciou as obras de terraplanagem no local. A empresa será responsável pela engenharia e montagem do empreendimento, num terreno de 30 mil metros quadrados.
Segundo Degelo, a Anhangüera vai "fechar" um círculo de subestações ao redor da Grande São Paulo - que também fornecem energia a outras regiões do Estado. Dessa forma, uma subestação estará apta a fornecer energia para outra região em caso de falhas no sistema. A subestação Anhangüera receberá energia vinda das usinas de Furnas e Tucuruí, entre outras, e vai reduzir a tensão de 345 Kv para até 138 Kv. Somente após a redução da tensão a energia pode ser fornecida às distribuidoras.
A subsidiária da multinacional alemã se mostra confiante com o reforço dos pedidos em meados de 2007, fruto dos leilões de transmissão de energia que devem ocorrer neste ano. A expectativa é de que o leilão movimente pelo menos R$ 1,5 bilhão. "Este ano já se mostra ligeiramente melhor para as encomendas de equipamentos de transmissão", disse Degelo.
No último ano fiscal, encerrado em novembro de 2005, a Siemens faturou R$ 6,6 bilhões no Brasil, 18% a mais em comparação ao ano anterior. A divisão de energia foi responsável por R$ 990 milhões, equivalente a 15% das vendas. É a segunda maior unidade de negócios da empresa no país, atrás apenas da divisão de telecomunicações.
Enquanto as encomendas dos setores de distribuição e transmissão de energia - geralmente feitas por empresas privadas - mostraram bom movimento, os pedidos das geradoras (principalmente as estatais) ficaram estagnadas. A meta da Siemens é manter neste ano o crescimento na casa dos "dois dígitos", disse recentemente Adilson Primo, presidente da empresa para o Mercosul.


01/06/2006

Fonte: Valor On Line

 

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