Em 12 de maio, Belo Horizonte vai conhecer as novas concessionárias do transporte público da capital. Conforme antecipado pelo Estado de Minas, foi publicado nesta quinta-feira, no Diário Oficial do Município (DOM), o aviso de edital da concorrência. Nessa data, a prefeitura abre as propostas e anuncia os vencedores.
Se as empresas perdedoras entrarem com recursos, a Lei 8.666/93, sobre licitações, permite ao poder público contratar, em caráter de urgência e provisoriamente, outras firmas para dar continuidade ao serviço até a conclusão do processo. Daqui a 24 dias, termina o contrato vigente.
Questionado se a licitação não devia ter sido lançada antes, considerando-se a hipótese de litígio entre os participantes, o procurador-geral do município, Marco Antônio Resende, não concorda. Por causa de uma série de impugnações e liminares, a última concorrência durou quase um ano. "Mas em 1998, as empresas insurgiram contra o próprio processo, porque haviam obtido as concessões informalmente e não apoiavam sua legalização. Agora, não haverá mais esse debate. Outro problema seria projetar o equilíbrio econômico de um contrato dessa natureza em uma época muito distante de seu início", diz.
Ele explica que a legislação eleitoral não interfere no processo licitatório, por ser seu objeto uma concessão e não uma prestação de serviço para qual seriam contratados novos funcionários públicos. "Até o último dia do mandato, o prefeito pode firmar o contrato com a empresa vencedora", diz. As mudanças previstas na concorrência, válida por 20 anos e dividida em quatro lotes, por regiões, incluem novo mapa de itinerários, aumento da frota em 7,6% - em vez de 2.824 ônibus, 3.040 devem circular pela cidade, com redução do tráfego no Centro, mas aumento em outras áreas - remuneração por passageiro transportado, em detrimento ao modelo adotado hoje, por quilômetro percorrido, e reformulação da rede aos domingos.
pagamento. As duas últimas geram uma série de polêmicas. Primeiramente, por que, para mudar a forma de pagamento das empresas, é necessário que elas desenvolvam e instalem um programa de computador específico para fazer a contagem dos usuários do transporte coletivo. As novas concessionárias vão ter, conforme o texto da concorrência, prazo de três anos e seis meses para fazê-lo.
O procurador destaca que, hoje, a fiscalização da qualidade do serviço feita pela BHTrans é razoável. "Nesse período de transição, os agentes vão ter que se desdobrar para tornar o acompanhamento ainda mais eficiente, porque não vão dispor da base tecnológica necessária", alerta. Já a espera dos ônibus aos domingos, um martírio para os usuários, segundo o procurador, não deve aumentar.
28/03/2008
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