Prestes a completar dois anos de interdição, a Rodoviária Nova de Taubaté pode ter sua reforma finalizada apenas em 2018.
A previsão leva em conta a demora para abrir o processo licitatório, o que ocorreu somente um ano e meio após a queda de parte do telhado; o atraso na escolha da empresa que irá realizar a obra; e o prazo de conclusão do trabalho, que é de dez meses.
Embora as empresas interessadas em assumir a obra tenham apresentado proposta no dia 23 de setembro, até agora a prefeitura ainda não finalizou o processo.
Das 21 empresas que apresentaram as propostas técnicas, nove foram consideradas inabilitadas pela Secretaria de Serviços Públicos.
Falhas como falta de documentação, de capacidade técnica ou o não atendimento a itens exigidos em edital levaram às inabilitações, segundo a prefeitura.
“Agora, aguarda-se um parecer jurídico, para marcar a data de abertura dos envelopes com os preços propostos pelas empresas participantes”, informou o governo Ortiz Junior (PSDB), em nota enviada à reportagem.
“A previsão é de que em janeiro a prefeitura possa homologar a vencedora e emitir ordem para início dos serviços”, conclui o comunicado.
REFORMA/ O valor máximo da obra será de R$ 7,4 milhões — 85% a mais do que o previsto inicialmente, de R$ 4 milhões.
Entre as 12 empresas habilitadas, vencerá a concorrência a que aceitar fazer esse serviço pelo menor preço.
A partir da assinatura do contrato e da emissão da ordem de serviço, a empresa terá 10 meses para concluir o trabalho. Sem considerar eventuais atrasos e levando em conta a previsão da prefeitura de iniciar a obra em janeiro, no melhor cenário a reforma do terminal seria finalizada em novembro do ano que vem.
A reforma prevê a troca total do telhado por cobertura em estrutura metálica e telha termo acústica, a substituição da rede de águas pluviais e da iluminação, a instalação de 160 luminárias e lâmpadas de LED’s e 60 luminárias emergenciais, a instalação de SPDA (Sistema de Proteção contra Descarga Atmosférica: Para-raios) e a pintura de pilares e vigas do terminal.
Segundo a prefeitura, o serviço será executado por etapas para possibilitar que o terminal seja mantido em funcionamento durante a obra.
A princípio, embarque e desembarque serão feitos no mesmo local durante a reforma.
Terminal já está interditado desde fevereiro de 2015
O terminal foi interditado inicialmente no dia 3 de fevereiro de 2015, depois que parte do telhado caiu.
Em maio daquele ano, a interdição foi ampliada e terminal acabou ‘transferido’ para uma área vizinha, onde era feito o embarque e o desembarque de passageiros.
Em dezembro de 2015 o espaço original foi reaberto após o telhado ser escorado com andaimes, situação que permanece até hoje — o serviço emergencial custou R$ 433 mil.
Desde o ano passado, a prefeitura chegou a fixar uma série de prazos para a abertura da licitação da reforma, mas não os cumpriu.
A concorrência só foi aberta em agosto, duas semanas depois da troca do comando da prefeitura — saiu Ortiz Junior (PSDB), afastado pela Justiça Eleitoral, e entrou Paulo Miranda (PP), que presidia a Câmara na ocasião.
Na época, a prefeitura alegou que a demora na abertura da licitação foi motivada “por conta da complexidade da elaboração dos projetos, confecção de orçamentos e disponibilidade de recursos”.
Para justificar a elevação da previsão de custo, que passou de R$ 4 milhões para R$ 7,4 milhões, a administração citou fatores como a inflação do período e a inclusão de novos serviços no pacote.
26/12/2016
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