Reconstrução do asfalto já está em curso em duas vias de Goiânia


As principais ruas dos setores Bueno e Campinas estarão com asfalto novo em até um mês e meio, de acordo com a previsão do secretário municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, Dolzonan da Cunha Mattos. A Avenida Mutirão, no Bueno, e a Rua José Hermano, em Campinas, são as primeiras que já recebem os trabalhos de reconstrução asfáltica, iniciados na última quinta-feira (30). Os bairros foram os primeiros que tiveram os projetos executivos prontos e, por isso, receberam os serviços antes dos demais. Para o próximo dia 10, outros seis setores receberão o projeto, como Jaó, Santa Genoveva, Novo Mundo e Vera Cruz.

O contrato assinado com as empresas Engeforte, no lote 1, e Construservice, nos outros três lotes, é de 24 meses, mas há promessa de ambas para conseguir finalizar todo o serviço ainda neste ano. Mattos conta que, depois da Mutirão, ruas como T-2, T-1, T-4, T-49, T-50, T-51 e outras devem receber os serviços no Bueno, assim como a Pouso Alto, Senador Jayme e Mato Grosso, em Campinas. Até agora, os procedimentos têm sido realizados no período noturno, entre 20h e 5h, para não atrapalhar o tráfego de veículos, mesmo que este esteja menor em razão das medidas de isolamento social impostas pelo governo de Goiás e pela Prefeitura de Goiânia para combate a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Na Mutirão, os serviços também são feitos por pistas, possibilitando a passagem dos veículos particulares e de transporte coletivo. O trabalho projetado é diferente do tapa-buraco, que se trata de uma medida paliativa para os estragos no asfalto, e também do recapeamento, quando apenas a capa asfáltica é trocada. Na reconstrução asfáltica, é feita análise de todas as camadas que compõem o asfalto, desde a sub-base, base e o asfalto em si. “Já no projeto básico e executivo, as construtoras já analisaram onde era necessário refazer cada camada e tem locais em que é preciso mesmo trocar até a sub-base e isso está sendo feito”, diz Mattos, para quem o serviço vai durar cerca de dez anos sem precisar de manutenção.

Até agora, em dois dias de atuação, as equipes de trabalho já realizaram a retirada da capa asfáltica e a fresagem das bases, além de reconstruir os pontos em que houve necessidade. Na tarde de sexta-feira (1), os primeiros caminhões com o novo asfalto chegaram na Avenida Mutirão. O trabalho foi iniciado mais cedo justamente por ser feriado, o que não atrapalharia a movimentação dos cidadãos no perímetro. Na via, tem cerca de 1,6 quilômetro o trecho a ser reconstruído nessa primeira etapa, da Avenida 85 até a Avenida T-7, pegando parte também do Setor Oeste. A expectativa é que a via seja entregue em oito dias. Já na Rua José Hermano, que está totalmente interditada, o tráfego entre as avenidas Castelo Branco e Anhanguera foi desviado para a Rua Jaraguá e os caminhões com asfalto devem chegar ainda neste sábado (2).

“Quando estiver pronto, nessas ruas, vai diminuir sensivelmente a necessidade de manutenção do asfalto, dando um alívio para a gente e para a cidade, uma melhora muito grande”, conta o secretário da Seinfra. Ao todo, serão reconstruídas 628 ruas em 107 bairros de todas as regiões de Goiânia, que foram escolhidas a partir do adensamento dos setores e do tráfego local. Ou seja, são as vias mais utilizadas na capital e, até por isso, apresentavam maior desgaste e número de buracos, demandando maior manutenção pelas operações tapa-buracos e, logo, reclamações de motoristas e moradores.

Sinalização sairá de licitação à parte
A sinalização das 628 vias reconstruídas de Goiânia sairá de uma licitação à parte, ainda não homologada pelo Paço Municipal, e que será assinada pela Secretaria Municipal de Trânsito, Transporte e Mobilidade (SMT). Os projetos de sinalização possuem orçamento de R$ 2.101.249,50 e a execução da sinalização horizontal, vertical e semafórica está orçada em R$ 59.128.660. No entanto, a verba para o pagamento desse serviço já está contemplada nos cerca de R$ 400 milhões projetados para toda a reconstrução asfáltica de 630 quilômetros de ruas da capital, cerca de 10% do total.

Todo o projeto é custeado por meio de empréstimo da Caixa Econômica Federal, em acordo feito no ano passado, de um total de R$ 780 milhões. Apenas para a reconstrução das vias o montante é calculado em R$ 249.628.873,80, incluindo o projeto executivo. Inicialmente, a requalificação do asfalto seria feita por um empréstimo internacional, negociado ainda na gestão Paulo Garcia (PT), em 2016, mas o Paço não conseguia ter condições financeiras para concluir o processo.

Com a melhoria das notas da Prefeitura junto às instituições econômicas, a Caixa ofereceu condições melhores à administração, que optou pela troca e incluiu outros projetos de infraestrutura no plano. O secretário Dolzonan Mattos lembra que se trata de uma verba carimbada, ou seja, só pode ser utilizada para este fim ou terá de ser devolvida e, por isso, é possível investir no projeto mesmo em tempos de outras necessidades em razão da pandemia da Covid-19.


01/05/2020

Fonte: O Popular

 

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