Pregão gera economia de R$ 26 mil para Prefeitura


A Prefeitura de Fortaleza realizou ontem o primeiro pregão eletrônico de compras municipais da atual gestão. Foram licitados eletronicamente açúcar e café. Com isso, Fortaleza se torna a primeira capital no Brasil a realizar um pregão eletrônico. A expectativa da Prefeitura é adquirir todos os produtos possíveis de serem comprados por esse sistema até o final de maio.
De acordo com a prefeita Luizianne Lins, o novo sistema permite maior transparência ao processo, já que todos podem acompanhar as negociações; evita atravessadores e pressão de grupos para elevação dos preços; permite redução no valor dos produtos comprados, já que a concorrência é maior.
A medida, acrescenta Luizianne, inaugura uma forma de assumir a gestão de forma mais transparente, já que a prefeitura foi entregue com muitos contratos encerrados e 90% dos antigos fornecedores estão com os pagamentos atrasados. ''A prioridade é pagar os atuais fornecedores. Os antigos receberão aos poucos'', explica Luizianne.
Segundo o diretor executivo da Bolsa Brasileira de Mercadorias (BBM), Edilson Alcântara, o pregão eletrônico torna mais difícil acordos entre empresas locais, pois fornecedores de todo o País podem participar. ''Isso proporciona maior disputa e uma redução, na média dos casos, entre 20% e 30% do que foi pedido inicialmente'', explica Alcântara. O pregão de ontem ocorreu na Bolsa Brasileira de Mercadorias, localizada no prédio da Bolsa de Valores Regional, em Fortaleza.
De acordo com o presidente da Comissão Permanente de Licitação da Prefeitura (CPL), João Batista Oliveira, os próximos produtos a serem adquiridos pela prefeitura através de pregão eletrônico são baterias, leite pasteurizado, ferro para a usina de asfalto e material de limpeza. A merenda escolar da rede municipal deverá ser comprada daqui a três meses. ''Obras de construção civil, serviços especializados e equipamentos de informática não podem ser comercializados pelo pregão eletrônico'', lembra Oliveira.
O primeiro pregão trouxe economia para a prefeitura. Pelo quilo do açúcar ela pagaria no máximo R$ 1,09, mas conseguiu comprá-lo a R$ 1,05, uma economia de 3,67%. Já o pacote de 250 gramas do café foi negociado inicialmente por R$ 1,78. Entretanto seu preço chegou a R$ 1,45, uma redução de 18,54%. Foram comprados no total R$ 73.327 em açúcar da empresa Nutrini e R$ 104.766,85 em café da marca São Braz que abastecerão as repartições pelos próximos 12 meses.
Amanhã a Prefeitura de Maracanaú realiza o segundo pregão para aquisição de mercadorias como medicamentos e material de limpeza. O primeiro pregão foi realizado no dia 29 de março passado com foco na aquisição de produtos da merenda escolar.


20/04/2005

Fonte: O POVO

 

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