A Prefeitura de Sorocaba já economizou R$ 898,9 mil em compras de materiais e aquisição de serviços, desde a adoção do sistema de pregão eletrônico via internet, iniciado em outubro do ano passado. De lá para cá 58 concorrências já foram fechadas, sendo que 121 estão em aberto. Diante das vantagens do sistema e dos resultados obtidos, a administração municipal pretende neste semestre substituir totalmente o modelo convencional de licitação pública, pelo meio eletrônico.
O sistema permite aos licitantes, após aberta a etapa competitiva, encaminhar os lances por meio eletrônico. Durante a sessão pública, os participantes são informados em tempo real do valor do menor lance oferecido até o momento, podendo oferecer outros até o fechamento do evento. Todas as etapas são disponibilizadas para operação e visualização no site www.licitacoes-e.gov.br. "É como se fosse um leilão ao contrário, no qual vence quem oferecer o menor preço", explicou o secretário de Administração, Januário Renna.
O sistema não traz custos à Prefeitura e é gerenciado pelo Banco do Brasil. "Já realizamos média de dois pregões por dia. Primeiro soltamos o edital e o banco procura os fornecedores nele cadastrados e interessados em participar", frisou o diretor da área de licitações da Prefeitura, Marcos Salinas. Desde a adoção do pregão eletrônico, a economia média gerada à Prefeitura foi de 29,7% sobre o valor estimado, que desde outubro soma R$ 3,1 milhões, diante de um valor contratado de R$ 2,2 milhões.
Facilidades
"É uma forma fantástica de melhor utilizar os recursos públicos de forma econômica. É um marco no processo de compras da Prefeitura", destacou ontem o prefeito Vitor Lippi, que também elogiou a transparência do processo, para evitar fraudes. "Além disso, tem a agilidade. Uma tomada de preço por licitação convencional demora entre 60 a 90 dias e por pregão eletrônico no máximo uns 20", lembrou Salinas.
E não é só a Prefeitura quem ganha. Representante de uma empresa local que no mês passado ganhou licitação para venda de duas vans à Prefeitura, via pregão eletrônico, o supervisor Renato Esteves elogiou a mudança de sistema. "É tecnologia de primeiro mundo. Pelo processo velho a gente tinha antes que juntar toda a documentação e gastar com cartório. Agora a papelada só é pedida depois, para quem ganha a disputa", justificou.
Exceção
A desvantagem é que o sistema de pregão eletrônico aceita apenas licitações para aquisição de serviços e compras de bens comuns. Para casos que exigem maior detalhamento do produto a ser comprado, como em produtos e serviços ligados ao setor de engenharia, as licitações continuarão da forma convencional. "Mas isso até março, porque para essas exceções pretendemos fazer pregões presenciais com os participantes, onde também há possibilidade de baixar os valores dos lances", revelou o secretário.
Entre os pregões realizados, destacam aqueles para pintura e compra de postes para o Centro de Integração Comunitária (CIC), fornecimento de preservativos e medicamentos, material elétrico, serviços de reorganização administrativa, entre outros. A Secretaria de Estado da Fazenda disponibiliza um sistema semelhante ao usado pela Prefeitura, chamado Bolsa Eletrônica de Compras do Estado (BEC), a qual a administração municipal está habilitada a usar. "Vamos também começar a usar mais essa opção nos próximos meses", garantiu Salinas.
16/02/2006
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