O governo federal economizou mais de um R$ 1,8 bilhão em 2006, com a adoção do pregão eletrônico, um sistema de compra em que as empresas apresentam suas propostas pela internet. De acordo com o secretário de Logística e Tecnologia da Informação do ministério do Planejamento, Rogério Santana dos Santos, além de ser mais transparente, o pregão eletrônico é um processo mais rápido, barato e seguro.
O pregão eletrônico é realizado por meio do portal www.comprasnet.gov.br e funciona como um leilão. A disputa ocorre com o envio sucessivo de propostas pela internet. O vencedor é aquele que oferecer o menor preço. Santos informou que atualmente 78% das compras do governo são feitas por pregão eletrônico e a meta é ampliar esse tipo de procedimento para 80%. As compras de produtos e serviços feitas pelo governo federal vão desde a aquisição de papel, mesas, cadeiras, computadores, medicamentos até serviços como telefonia, por exemplo.
Segundo o secretário, além da burocracia e papelada que são eliminadas, todo o processo de compra pelo pregão eletrônico dura, em média, 17 dias entre a publicação do edital e a finalização da compra. Essa duração significa economia no custo do contrato, permitindo ao governo comprar mais barato e ao fornecedor, reduzir seus custos.
No pregão eletrônico o fornecedor acompanha todo o processo pela internet sem sair de sua empresa.
- Não há necessidade de deslocar pessoal para a cidade onde será feita a abertura dos envelopes, como acontece na concorrência pública tradicional, que muitas vezes chega a durar 6 meses - enfatiza o secretário.
O secretário informou que neste ano o pregão eletrônico terá uma evolução: as micro e pequenas empresas poderão participar das licitações públicas pela internet. A Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas permitiu que, nas licitações de até R$ 80 mil, as micro e pequenas empresas participem com o fornecimento de até R4 25 mil em produtos e serviços.
- O poder de compra do governo federal servirá para estimular o crescimento desse setor , responsável pela contratação de 60% da mão-de-obra do mercado formal - disse o secretário.
22/01/2007
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