Prefeituras de AL são citadas em fraude


O procurador-geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Sales, vai pedir ao Ministério Público (MP) de Alagoas abertura de investigação contra os prefeitos de Jacuípe, Amaro Jorge Marques da Silva (PPS), e de Chã-Preta, Audálio Dantas, e o ex-prefeito de Campestre, Gervásio Oliveira Lins (PMDB), acusados de envolvimento em fraudes em licitações e desvio de recursos públicos. Os gestores alagoanos aparecem na documentação apreendida com a quadrilha supostamente liderada pelo contador pernambucano Cleovaldo José da Silva, proprietário da empresa Astecom, com sede em Garanhuns, no agreste de Pernambuco.
Segundo o procurador Francisco Sales, a quadrilha, que seria formada por mais de 20 pessoas, vinha sendo investigada há cerca de um ano. A quadrilha é acusada de desviar mais de R$ 30 milhões dos cofres de 40 municípios de Pernambuco, seis da Bahia e três de Alagoas.
Os promotores envolvidos nas investigações apreenderam cerca de 500 mil documentos, 20 computadores, talões de cheques e notas fiscais frias que comprovariam as irregularidades nas prefeituras dos 49 municípios. Parte da documentação será encaminhada segunda-feira ao procurador-geral de Justiça de Alagoas, Coaracy Fonseca, que deve indicar os promotores que vão atuar nas investigações, que já levaram 11 pessoas para a prisão em Pernambuco.

Quadrilha agia há 10 anos; ex-secretária acusa patrão
Segundo investigações do Ministério Público de Pernambuco, a fraude nas licitações servia para que os prefeitos e secretários desviassem recursos das prefeituras. As empresas também administravam os recursos de algumas prefeituras envolvidas no esquema.
O procurador Francisco Sales explicou como funcionava o esquema montado pela quadrilha, que já vinha agindo há cerca de 10 anos.
“Muitas vezes, os prefeitos gastavam o dinheiro e pediam para que arranjassem notas fiscais para comprovar a utilização dos recursos. As licitações eram direcionadas e as três empresas utilizadas pela quadrilha sempre participavam do processo. Muitas vezes o prefeito indicava uma empresa para ganhar a licitação ou a própria quadrilha fazia essa indicação”.
A ex-secretária de Finanças e ex-presidente da comissão de licitação da Prefeitura de Jacuípe, Denise Ferreira, confirmou o envolvimento do prefeito Amaro Jorge com a quadrilha. “Os documentos da prefeitura eram enviados para Garanhuns, Pernambuco, onde as licitações eram montadas e depois voltavam para a prefeitura prontas para o prefeito assinar.
A comissão de licitação do município não participava do processo, não havia abertura de envelopes, ou seja, as regras exigidas no processo de licitação não eram respeitadas. Os empenhos, as ordens de pagamento, eram digitados na prefeitura e depois mandados para Garanhuns”, alegou Denise Ferreira.


11/02/2006

Fonte: Gazeta Web

 

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