Prefeitura vai pagar R$ 1,7 milhão ao mês para empresa de coleta


A Prefeitura de Cuiabá formalizou, na última sexta-feira (21), a contratação da empresa Locar Saneamento para gerir o serviço de coleta de lixo da Capital.

O contrato prevê o pagamento mensal de R$ 1.763.198,68 à empresa e é retroativo ao dia 10 de julho, quando a Locar começou a operar na Capital.

A empresa anterior, Ecopav, que teve o contrato rescindido em junho, recebia R$ 1.659.000 ao mês.

Porém, segundo o secretário municipal de Serviços Urbanos, José Roberto Stopa, a empresa já tinha direito a um reajuste de 4%, o que daria um valor de R$ 1.725.360.

A nova empresa deve fornecer caminhões coletores de resíduos sólidos, condutores e garis. O combustível não está incluído no contrato, sendo responsabilidade da empresa.

Segundo Stopa, o contrato prevê que até 37 caminhões operem em Cuiabá, mas ao menos 30 precisam estar na rua imediatamente.

“Nós só estamos dando ordem de serviço de 30. Esses outros, a gente pode, na medida da necessidade, aumentar em 25%. Então pode chegar a 37 caminhões”, disse o secretário.

Cada caminhão trabalhará em dois turnos e, segundo Stopa, são necessários dois motoristas e seis coletores por veículo.

Desta forma, a Locar terá que, obrigatoriamente, contratar no mínimo 240 pessoas para cumprir o acordo, podendo chegar a 296.

O contrato tem duração de três meses. Segundo Stopa, a partir de 31de outubro – data do fim do contrato –, a Prefeitura já espera esta em processo de licitação concluído.

Stopa afirmou que o edital da licitação será lançado em agosto e nada garante que a Locar permaneça.

“É um processo licitatório comum como qualquer outro, qualquer um pode participar. Inclusive pode participar até a Ecopav, se ela se recuperar economicamente, se ela achar viabilidade no preço. A licitação é 100% livre em todo território nacional”, explicou o secretário.

O contrato com a Ecopav, empresa que prestava serviços de coleta de lixo em Cuiabá, foi rescindido no início de junho após a Prefeitura apontar falhas e má qualidade do serviço.

Na quinta-feira (20), os garis chegaram a fazer uma paralisação, alegando que a Locar só teria contratado até o momento 45 funcionários da Ecopav e que a Prefeitura teria assegurado a contratação de 100% do efetivo.

Além disso, o Sindicato da Limpeza Urbana do Estado de Mato Grosso (Sindilimp-MT) pedia o cumprimento das normas trabalhistas, alegando que os funcionários contratados estavam fazendo jornada extensiva, por não terem sido contratos a quantidade necessária de servidores.

Mas o secretário Stopa disse ao MidiaNews que a Locar já contratou 126 pessoas da Ecopav.

“Obviamente o quadro ainda não está completo, estão contratando mais gente, até porque a coleta está apenas com 15 dias, a empresa foi chamada emergencialmente. Mas eles estão fazendo hora extra justamente para suprir até que se estabilize todo quadro”, disse.


29/07/2017

Fonte: Midia News

 

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