O trabalho de recape e recuperação asfáltica em Londrina deve ganhar um novo fôlego a partir de setembro. Até lá deve estar concluído o processo licitatório para a contratação de uma nova empresa responsável pelos serviços no Município. O contrato tem valor estimado em R$ 10 milhões e vai acrescer mão de obra e equipamentos à estrutura bancada pela Prefeitura.
A meta, segundo a Secretaria Municipal de Obras, é recapear e reestruturar 600 mil metros quadrados de asfalto até o final de 2015. Porém, a estimativa do titular da pasta, Walmir Matos, é que esse número chegue a apenas 10% do total da malha viária do Município. “Existe uma grande demanda, sem dúvida. Mas estamos atenuando os pontos considerados mais críticos, as ruas de maior tráfego, que recebem transporte coletivo por exemplo”, disse o secretário. Desta meta, mais de 400 mil metros quadrados de ruas receberão ou recape ou pavimentação.
Por conta do alto valor, o processo de contratação da empresa leva mais tempo. É o que explicou Matos, que espera assinar o contrato até o final de agosto, após contados os períodos necessários para publicação do edital, abertura das propostas, possíveis recursos e expedição da ordem de serviço.
Outros R$ 10 milhões estariam garantidos para comprar novos equipamentos para a Prefeitura. Atualmente, a administração municipal conta com três equipes: duas para o trabalho de tapa-buraco emergencial e uma mais completa, de restauração asfáltica, com compactadores, niveladores, caminhões e fresadoras – usadas para cortar o asfalto. O recurso foi destacado do programa Paraná Cidades e servirá para compor mais uma equipe de restauração.
Ponto crítico
A Avenida Tiradentes é considerada um dos pontos mais críticos pela administração municipal e deve sofrer intervenções a partir de outubro. Neste caso, os recursos serão liberados pela Caixa Econômica Federal, com orçamento próximo de R$ 2 milhões. A medida é vista com bons olhos pela população que passa pelo trecho todos os dias.
Caso do técnico em telecomunicações Wendell César, que dirige pelas ruas de Londrina das 8h às 19h todos os dias. “A [Avenida] Tiradentes está feia, cheia de buracos. Já não é sem tempo esse recape. Isso pode até resultar em economia, já que no meu caso o carro tem que passar por alinhamento e balanceamento todos os meses. Os buracos danificam o carro e isso gera custo para a empresa”, disse.
O aposentado Frederico Antonio Balan também trafega pela avenida e reclamou do estado de conservação da via. “Poderia estar melhor, com certeza. No centro a gente vê as ruas bonitas, asfalto lisinho. Mas é sair para os bairros que a coisa vai ficando feia”, declarou.
Validade
A deterioração da malha asfáltica de Londrina não é vista com surpresa por Walmir Matos, secretário Municipal de Obras. “Não é preciso ser nenhum gênio para saber que tudo está destruído. Não foi feito nada nos últimos 20 anos, e esse é o prazo de vida útil do asfalto. O recape envelhece e se não é dada a devida manutenção o resultado não pode ser outro”, avaliou.
22/07/2014
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