A Prefeitura de Porto Alegre corre contra o tempo para lançar a licitação dos espaços comerciais da orla do Guaíba revitalizada. São quatro bares e o restaurante Quase Meia-Noite. A previsão do secretário municipal da Fazenda, Leonardo Busatto, é de que a licitação seja lançada no início de outubro.
A preocupação do secretário é que a obra fique pronta no mês que vem e a seguir a área fique um longo período sem ocupação dos estabelecimentos. Furtos e vandalismo seriam os principais riscos, mas o secretário municipal de Parcerias Estratégicas, Bruno Vanuzzi, acredita que a Guarda Municipal impedirá a depredação do local. “Vai ter um posto da Guarda dentro da orla, vai ter gente da Guarda permanentemente ali, e câmeras de segurança. Essa preocupação com o vandalismo existe, mas esse espaço não vai ficar fechado, não”, diz.
Uma reunião, hoje, deverá definir os detalhes da licitação. Há diversos pontos em debate. Um deles é o horário de fechamento dos estabelecimentos. “A princípio, como os demais bares de Porto Alegre, eles ficariam abertos até meia-noite”, afirma Vanuzzi. O certo é que vencerá a concorrência de cada espaço quem oferecer o maior valor a ser pago à prefeitura. Também deverá ser impedido que um mesmo administrador fique com mais de um estabelecimento. Outras normas que serão discutidas se referem à permissão ou não para os estabelecimentos deixarem mesas na rua e a publicidade nesses mesmos móveis.
Vanuzzi garantiu que a orla não terá um caráter mais popular nem elitista. “É para todos os cidadãos de Porto Alegre.” Os preços, porém, deverão ser estipulados pelo mercado. O secretário admite que o consumo poderá sair mais caro, especialmente no restaurante, devido a algumas características do local: será um estabelecimento pequeno, com dificuldade de acesso de fornecedores e deverá cobrir custos como os valores devidos à prefeitura, definidos em licitação. “Vai acabar sendo um restaurante diferenciado, a não ser que haja algum tipo de subsídio, mas não é essa a ideia”, considera.
Ambulantes
O projeto comercial da orla prevê a presença de ambulantes. Como eles serão selecionados, no entanto, ainda é uma incógnita.
Enquanto isso, os ambulantes que trabalhavam na região da Usina do Gasômetro, hoje fechada para as obras, continuam amargando prejuízos junto ao Anfiteatro Pôr do Sol. “Ninguém da prefeitura fala conosco. A gente não sabe de nada. Aqui está fraco o movimento, tem gente esperando para voltar para lá”, argumenta a presidente Associação dos Ambulantes da Orla do Gasômetro, Sônia Welter Ávila.
22/09/2017
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