Com meta de chegar em dezembro deste ano com redução de R$ 10 milhões nas despesas, a Prefeitura de Campo Grande afirma que continua renegociando contratos com fornecedores e espera, em breve, diminuir o pagamento de R$ 8 milhões feito todos os meses à concessionária CG Solurb, é um dos maiores pagos a prestadores de serviços.
O secretário de planejamento e finanças municipal, Pedro Pedrossian Neto, afirma que o trabalho de tentar reduzir os valores pagos é constante, mas que atualmente, "um dos principais em renegociação é com a Solurb".
Para Neto, "tudo indica que nós teremos êxito", sustentou, sem querer sinalizar para quanto o contrato seria reduzido. "Não posso te adiantar o valor da redução [até fechar o contrato], mas já está bem sinalizado. Hoje é o contrato mais alto, está em cerca de R$ 8 milhões mensais", disse.
Ainda relativo às renegociações pendentes, o secretário afirma que estão em andamento as conversas com os laboratórios que prestam serviço ao município.
Pelo que Neto transpareceu, a negociação corre risco de não ter resultado tão positivo e prevê inclusive cancelar acordos com tais empresas e abrir novas licitações.
"Caso não haja acordo, nós vamos relicitar. Talvez haja essa necessidade, se não tivermos sucesso nessa renegociação".
Em maio deste ano, a prefeitura anunciou ações que seriam implementadas para reduzir os gastos e aumentar a arrecadação. O foco principal, no entanto, eram as renegociações com fornecedores.
A meta é chegar em dezembro com custo R$ 10 milhões menor em relação ao que foi identificado há quatro meses, quando a despesa era de R$ 160 milhões e a arrecadação de apenas R$ 129 milhões - diferença de R$ 31 milhões.
Neto afirma que "a meta é reduzir ao máximo. Nós temos a intenção de chegar a (redução de) 20% do custeio, mas, cada caso é um caso".
Segundo o titular de finanças, com algumas empresas, como a que fornece impressoras e máquinas reprográficas, foi possível reduzir 25% do valor dos contratos, mas "no caso de fornecimento de marmitas, tanto para saúde quanto para obras, reduziu em 5%".
Sobre as negociações já encerradas e com saldo positivo, o secretário destacou que "nós já fechamos acordo com todo pessoal da merenda escolar, redução superiores a 10%. No transporte escolar, são diversos transportadores, mais de dez, redução também de 10%. Alguns menos outros mais, mas em média 10%. Impressoras e papel, economia de 25%", garantiu.
Também em maio, a administração municipal prometeu adotar medidas visando o aumento da receita. A mais impactante seria a abertura de licitação para compra de software tributário.
O novo sistema iria englobar os 20 existentes na prefeitura e agilizar cobrança de tributos. A perspectiva era arrecadar R$ 5 milhões a mais todos os meses, passando de R$ 23 milhões para R$ 28 milhões. No entanto, a licitação chegou a ser aberta mas, encontra-se parada.
16/09/2017
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