Prefeitura do Rio lança programa para o uso de drones


O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, lançou nesta sexta-feira (8), o programa Sentinela Carioca, de uso de drones para serviços da Prefeitura e que também estão disponíveis para auxiliar na Segurança Pública. Segundo a Prefeitura, entre as possibilidades de uso estão ações de Defesa Civil; atendimento ao 1746; licenciamento de estabelecimentos comerciais; operações de trânsito; meio ambiente e fiscalização dos transportes.

"Hoje estamos dando um passo muito importante para melhorar a segurança da cidade e também a vigilância do meio ambiente, das obras ilegais, do comércio ilegal, do combate à poluição e à destruição das matas. E também para a gente vigiar melhor nossas praias e evitar afogamentos", descreveu Crivella.

Durante o lançamento do programa, foi apresentado um termo de referência para o chamamento de empresas e consórcios interessados em participar da licitação para contratação dos drones. O edital será publicado em até um mês, informou o presidente do Iplan Rio, Fábio Pimentel.

O prefeito destacou também as vantagens que podem surgir no combate à violência. Segundo ele, o equipamento poderá ser usado em operações que são feitas nas comunidades.

"O Centro de Operações Rio vai ter as informações das operações e todos poderão acessar para evitar que a gente atire sem necessidade ou haja, por exemplo, troca de tiros aonde tem uma escola, onde têm crianças se movimentando, donas de casa, pessoas inocentes. Eu acho que com essa ferramenta, nós poderemos fazer operações policiais menos violentas e mais eficientes, contando com a tecnologia", ressaltou.

A demanda da Prefeitura é por 18 drones: oito do tipo 1 (mais simples); cinco do tipo 2; três do tipo 3; e dois do tipo 4 (mais complexos, caso dos drones anfíbios). A previsão de entrada em operação dos equipamentos, que serão alugados pela Prefeitura por um período de dois anos, renováveis por mais dois, é até o fim do ano.

Os drones, segundo a licitação, terão diferentes funcionalidades, por exemplo: aerofotogrametria (levantamento de detalhes em encostas) e leitura de placas de carros. Drones anfíbios, dotados de alto-falante e de câmeras termais, poderão ser utilizados, entre outras missões, para prevenção e alerta a moradores de áreas de risco em casos de possíveis tempestades.

O contrato consiste na locação de drones e serviços de manutenção preventiva e corretiva, além de treinamento de profissionais, que serão capacitados para operação dos equipamentos. Esses profissionais serão da Prefeitura do Rio. Todas as normas e especificações para os drones de uso público serão validadas e reguladas pelos órgãos competentes, no caso: Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), além da Prefeitura.


08/06/2018

Fonte: G1 Rio de Janeiro

 

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