A Prefeitura de Londrina está em negociações para possibilitar o início da reforma da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) do Jardim do Sol, zona oeste, sete meses após a assinatura do contrato com a empresa responsável pela obra.
No início de março, a vencedora da licitação pediu a rescisão do acordo, justificada pela demora do órgão em assinar a ordem de serviço para começar a reforma. O motivo do atraso é a falta de uma sede provisória para alocar o atendimento durante o período da intervenção.
A secretária municipal de Saúde, Vivian Feijó, informou que a UPA tem sido uma prioridade desde o início da gestão. A unidade apresenta diversos problemas, como falta de ventilação adequada, janelas quebradas, rachaduras e pintura desgastada, além de uma parte da ala que está cedendo. A licitação atual resolve somente de 25% a 30% desta demanda, e assim, uma ampliação do contrato será enviada à Secretaria Municipal de Obras e Pavimentação para análise.
“Considerando a envergadura e a expertise da empresa, nós decidimos manter esta licitação, então estamos em tratativa, e vamos fazer uma licitação paralela de tudo aquilo que a UPA realmente precisa. Estamos na fase final de um plano de necessidades, definindo o acabamento, porta, janela, revisão de climatização, para que a gente possa passar para a Secretaria de Obras finalizar o orçamento e colocarmos na pista uma nova licitação, que contemple 100% das necessidades da UPA”, pontuou Feijó.
ALOCAÇÃO
A secretária explicou que a condição para que o plano se concretize é encontrar um local provisório para a unidade funcionar. Durante a gestão do prefeito Marcelo Belinati (PP), foi negociado o aluguel do antigo prédio do Mater Dei, que pertence à Iscal (Irmandade Santa Casa de Londrina) e está desativado desde julho de 2023. Conforme nota da Instituição divulgada no início do ano, não houve consenso quanto aos termos do contrato de locação, e assim, a tentativa de acordo foi encerrada.
A pedido do prefeito Tiago Amaral (PSD), a Iscal apresentou uma nova proposta, que está em análise pela Procuradoria-Geral do Município. A princípio, outra opção seria destinar a assistência médica ao primeiro PAM (Pronto Atendimento Municipal) que tiver a construção finalizada, localizados nas regiões norte, leste e sul. As obras foram iniciadas em fevereiro de 2024, com previsão de entrega para dezembro do mesmo ano.
Feijó comunicou que, no momento, a ideia não é mais considerada pela Prefeitura, e que as construções devem ser finalizadas no próximo semestre. “Houve um pouquinho de atraso no aditivo, porém já está regularizado, mas a gente entende que a mudança daria uma velocidade mais rápida de tomada de providências”.
A partir da assinatura da ordem de serviço, a empresa tem um prazo de oito meses para concluir a obra, com o valor solicitado de R$ 1,6 milhão. Estão previstas melhorias na alvenaria, revestimentos de paredes e teto, esquadrias, pisos, cobertura e instalação hidráulica e elétrica.
A UPA do Jardim do Sol foi inaugurada em 2015, sendo que com poucos meses de uso apresentou os primeiros problemas estruturais, com rachaduras que aumentam gradativamente desde então. Uma média de 400 a 500 pessoas são atendidas diariamente.
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