Prefeitura de SP libera R$ 723 mil para projeto de reforma da marquise do Parque Ibirapuera


A Prefeitura de São Paulo liberou R$ 723 mil solicitados pela Secretaria do Verde e Meio Ambiente para a contratação de um projeto para a reforma emergencial da marquise do Parque Ibirapuera, que foi interditada pela Justiça no início do mês devido ao risco de colapso.

A Secretaria da Fazenda liberou o recurso no último dia 12 de dezembro. O valor é referente apenas ao projeto básico, que deverá realizar os estudos técnicos necessários e o orçamento final para a realização da reforma em si.

Em nota, a Secretaria do Verde e Meio Ambiente afirmou que "ainda não é possível determinar prazo para início da obra" e que "será realizada licitação para escolha da empresa responsável pela elaboração do projeto".

Após a finalização do projeto de reforma, outra licitação definirá a empresa que realizará a obra.

O G1 teve acesso à minuta do termo de referência que define as regras que a empresa contratada deverá seguir para a elaboração do projeto.

No documento, a pasta afirma que "nenhuma das duas reformas realizadas na Marquise até o momento (1987 e 2012) contemplou, em seu escopo de intervenções, melhorias no revestimento de sua laje inferior (forro), com exceção de pintura e iluminação."

Diz também que a "laje apresenta patologia estrutural visível: infiltrações, trincas e fissuras, rompimento das cabeças de diversos pilares por cisalhamento (que comprometem a estabilidade da estrutura em diversos pontos isolados)."

Projetadas pelos arquitetos Oscar Niemeyer, Hélio Uchoa Cavalcanti, Eduardo Kneese de Mello e Zenon Lotufo, a marquise do Ibirapuera foi construída em 1954 para as comemorações do IV Centenário da Cidade de São Paulo.

Alerta feito em maio
A Secretaria do Verde e Meio Ambiente já havia alertado a Prefeitura de São Paulo em maio deste ano que era "urgente a realização de obras emergenciais" na estrutura, por conta do "risco à segurança pública".

Relatório a que a TV Globo teve acesso mostra que em março de 2019 a pasta já havia orçado os custos do projeto para a recuperação, que variaram entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão, mas alegou na ocasião que não tinha "disponibilidade de recursos para tal intervenção". A secretaria afirmou ainda que tentou a verba com o Fundo de Desenvolvimento Urbano (Fundurb), mas o diálogo não avançou.

O documento de maio se baseava em um laudo de vistoria realizado no fim de 2018 que apontou infiltrações de água e potenciais de corrosão que poderiam resultar em colapsos parciais na marquise "a qualquer momento".

A estrutura já estava parcialmente interditada pela prefeitura desde fevereiro de 2019. No entanto, uma decisão na Justiça de novembro deste ano determinou a interdição imediata e total do local para evitar possível risco aos frequentadores.

A Prefeitura chegou a cumprir a determinação, mas posteriormente o juiz atendeu a uma solicitação feita pelo Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM) para que a área da marquise que dá aceso ao museu fosse liberada. Atualmente, portanto, a marquise segue parcialmente interditada.

O Parque Ibirapuera foi concedido à iniciativa privada em 21 de janeiro deste ano. A empresa Urbia Gestão de Parques assumiu a gestão posteriormente, em outubro. A reforma estrutural da marquise, no entanto, continua sendo de responsabilidade única da Prefeitura.

Em 2017, uma placa de revestimento que fazia parte da estrutura do teto da marquise se soltou e caiu perto de um skatista que utilizava a área.


31/12/2020

Fonte: G1 São Paulo

 

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