A Prefeitura de São Paulo publicou no Diário Oficial desta quinta-feira, 22 de junho de 2023, aviso de adiamento da licitação destinada à implantação do novo Centro de Operações da SPTrans (COP).
A concorrência contempla, entre outros, Serviços Especializados de Engenharia para Desenvolvimento de Projeto Executivo, Execução da Obra, Aquisição de Servidores, Computadores, Monitores, Hardware, Serviços de Telecomunicação, Software, Dispositivos ou Serviços de Armazenamento, Mobiliário e acessórios diversos necessários para o seu funcionamento e Instalação de Rede de Dutos para Transmissão de Dados – RTD.
A Comissão Especial de Licitação da Setram (Secretaria Executiva de Transporte e Mobilidade Urbana, da SMT (Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito, comunica que a data de entrega e abertura dos envelopes, prevista para esta segunda-feira, 26 de junho de 2023, fica alterada para o dia 31 de julho próximo, às 10h00, na Rua Boa Vista, nº 128/136 – 4º andar, Centro, São Paulo/SP.
O Edital e seus anexos estão disponíveis para download no painel de negócios do Diário Oficial da Cidade de São Paulo https://diariooficial.prefeitura.sp.gov.br/ e através do site da Secretaria de Mobilidade e Trânsito https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/mobilidade/noticias/index.php?p=346180
Como mostrou o Diário do Transporte, a Prefeitura de São Paulo publicou no Diário Oficial de 27 de abril de 2023, a abertura de licitação, na modalidade “concorrência”, destinada à implantação do novo Centro de Operações da SPTrans (COP).
De acordo com o Edital, o valor estimado para a construção do Centro é de R$ 18,6 milhões (R$ 18.580.000,00), abatidos os demais compromissos do Licitante.
A empresa selecionada no certame receberá do financiamento do Banco Mundial.
Isso porque o local que vai monitorar os ônibus da capital de forma mais precisa e melhorar o Olho Vivo da SPTrans, integra o contrato do Projeto do BRT Aricanduva São Paulo para efeito de financiamento do Banco. Porém, a implantação do BRT-Aricanduva que estava no Plano de Metas para ser entregue até 2024 foi mudada apenas para “viabilizar a implantação” com a prefeitura admitindo o atraso.
Como adiantou o prefeito Ricardo Nunes, o Novo Centro de Operações da SPTrans (COP) funcionará em uma área de 3.183 m² dentro do complexo Santa Rita. Relembre: Nova tecnologia para monitoramento de ônibus em São Paulo entra em operação até o fim de 2023, diz Ricardo Nunes.
O Novo COP contará com o Sistema de Monitoramento e Gestão Operacional do Transporte Coletivo Público da cidade de São Paulo (SMGO), que vai monitorar a frota por meio de tecnologias mais modernas embarcadas nos ônibus como câmeras, contador de passageiros, wi-fi, controle de tráfego e medição de serviços.
A empresa selecionada no certame fará a elaboração do projeto executivo, além das obras no local, com a aquisição e instalação de equipamentos, mobiliário, e instalação de rede de dutos para transmissão de dados.
BANCO MUNDIAL
O projeto do COP está inserido no projeto de implantação do BRT Aricanduva para efeitos de financiamento do Banco Mundial.
Como mostrou o Diário do Transporte, a SPObras lançou em 18 de maio um aviso de solicitação de Manifestação de Interesse para a contratação de empresa de consultoria para a execução dos serviços técnicos profissionais especializados de apoio ao gerenciamento do projeto do corredor BRT, parcialmente financiada pelo BIRD – Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (Banco Mundial).
A Prefeitura da capital assinou um Acordo de Empréstimo junto ao Banco para a realização do Projeto do Corredor de Trânsito Rápido de Ônibus e pretende aplicar parte dos recursos em Serviços de Consultoria.
As Manifestações de Interesse foram encaminhadas no período de 19 de maio até o dia 20 de junho de 2022.
Os Serviços de Consultoria têm como objetivo a execução dos serviços técnicos profissionais especializados de apoio à Unidade de Gerenciamento do Projeto – UGP do Projeto Corredor BRT Aricanduva São Paulo.
O Projeto Corredor BRT Aricanduva visa melhorar a acessibilidade a empregos para os usuários de transporte público socialmente vulneráveis na área de influência de seus cerca de 14 quilómetros, e aumentar a eficiência operacional do sistema de ônibus da cidade de São Paulo, com a implantação de um Centro de Controle Operacional.
Uma empresa de Consultoria será selecionada de acordo com o método Seleção pelo Menor Custo – SMC, estabelecido no Regulamento de Aquisições do Banco Mundial.
BRT ARICANDUVA
O corredor de ônibus de maior velocidade na zona Leste da capital paulista deve ter 13,6 km de extensão entre o cruzamento das avenidas e Radial Leste e Aricanduva, seguindo pelas avenidas Aricanduva e Ragueb Chohfi, até o Terminal São Mateus da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos).
O prefeito Ricardo Nunes anunciou no dia 29 de março deste ano, como mostrou o Diário do Transporte, que o projeto deveria ser finalizado em maio. A primeira fase teve um custo de R$ 16 milhões. Após a conclusão do projeto, será possível lançar o edital de concorrência.
O projeto BRT Corredor Aricanduva prevê atender 290 mil passageiros por dia numa extensão de 13,6 quilômetros. Também está prevista a construção de um CCO (Centro de Controle Operacional) que fará gestão integrada das operações de ônibus.
O corredor terá cobrança desembarcada, como no metrô. As estações serão construídas no nível do piso do ônibus para facilitar e tornar mais rápidos e acessíveis o embarque e desembarque. Tais características proporcionam aumento da velocidade média dos ônibus, ganhos de tempo de viagem e redução de custos operacionais.
Em ambos os lados do Rio Aricanduva, entre as pistas sentido bairro e centro, o projeto prevê a construção de ciclovia e calçada, que será totalmente revitalizada atendendo as normas de acessibilidade vigentes.
Além disso, o corredor também contará com sinalização semafórica inteligente, com a implantação da fibra óptica em toda sua extensão, que permitirá maior fluidez aos ônibus em seu horário de pico. Os semáforos inteligentes são capazes de monitorar o volume e o fluxo de tráfego para, então, definir o tempo de duração dos sinais verde e vermelho, dando preferência ao transporte público. A captação das informações sobre o comportamento do trânsito ajudará a definir os intervalos que os semáforos vão operar, contribuindo para a agilidade dos trajetos.
O projeto será parcialmente financiado pelo Banco Mundial, sendo US$ 97 milhões provenientes da entidade e outros US$ 24,25 milhões em contrapartidas da Prefeitura, totalizando US$ 121,25 milhões, aproximadamente.
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