A prefeitura abriu na quarta-feira (07) o processo licitatório para a construção do novo prédio que vai abrigar a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Frei Sigrist, na Vila Cristina.
A obra está orçada em R$ 6,8 milhões. A nova unidade contará com 52 leitos, quase o dobro da capacidade atual, que tem 28. Após a mudança de endereço, o prédio onde funciona atualmente a UPA poderá ser transformado em uma unidade de atendimento psiquiátrico.
De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, para atender a uma demanda da região, a nova UPA contará com uma ala pediátrica separada do setor adulto. O prédio será erguido em uma área de 4.153 metros quadrados e terá 2.367 metros quadrados de construção.
O pronto-socorro ficará situado atrás de um supermercado na rua Dona Anésia, no bairro Jaraguá. A prefeitura informou que devido à complexidade da obra, a unidade deve demorar aproximadamente um ano para ficar pronta, prazo que passa a ser contado após a conclusão do processo licitatório.
A UPA Vila Cristina atendeu no ano passado cerca de 162.600 pessoas, uma média de 445,5 pacientes por dia, 20% a mais do que o estabelecido pelo Ministério da Saúde, que fixa uma média de 350 pacientes.
De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, a unidade terá seis médicos no período diurno, sendo quatro clínicos e dois pediatras, e cinco no período noturno, como já acontece atualmente, sendo três clínicos e dois pediatras.
Em 2015, no ato de lançamento do projeto da nova UPA, a administração municipal informou que o espaço do atual do pronto-socorro é estudado para receber o funcionamento de uma unidade de Saúde Mental — um CAPS 3 (Centro de Atenção Psicossocial — Álcool e Drogas) de maior porte ou o Ambulatório de Saúde Mental de Álcool e Drogas, que poderá ser transformado em CAPS-AD. À época o secretário de Saúde, Pedro Mello, afirmou que o atual prédio não está dando vazão para a demanda existente. “A UPA está congestionada. A nova estrutura será mais sofisticada e maior”, disse.
CAPACIDADE — A nova unidade será classificada como de Porte III pelo Ministério da Saúde, o que se difere das UPAs de portes I e II pelas dimensões da estrutura, ambas com capacidade inferior.
A de Porte I é para cidades entre 50 e 100 mil habitantes, com pelo menos 700 metros quadrados de construção e atendimento médio de 150 pacientes por dia, realizados por, no mínimo, dois médicos em cada turno, além de possuir ao menos sete leitos.
De acordo com a prefeitura a nova UPA terá vantagens em relação à exigências padronizadas. Além do salto de 28 leitos disponíveis na unidade atual, para 52 no novo prédio, terá estacionamento coberto e equipamentos médicos.
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