Prefeitura abre licitação do Lixo


Um dia antes do prazo final imposto pela Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental), a Prefeitura de Ribeirão Preto abriu concorrência para o serviço de transporte e destinação final do lixo doméstico da cidade. Detalhe: a solução será provisória.
O lixo hoje é depositado em um aterro sanitário do município localizado na rodovia Mário Donegá (SP-291).
No edital publicado ontem no "Diário Oficial" do Município, a prefeitura prevê um contrato de 30 meses com a empresa que executar o serviço e aceita como única solução para a destinação do lixo outro aterro sanitário. Vence quem apresentar o menor preço.
Segundo o prefeito Welson Gasparini (PSDB), a licitação põe fim às discussões sobre a terceirização do serviço de destinação final do lixo, como pretendia o governo, e encerra a possibilidade de que outras alternativas ambientais sejam adotadas em sua gestão, que termina em 31 de dezembro deste ano. O atual aterro só pode funcionar até o final de abril do próximo ano.
"O tempo é pequeno, eu termino meu mandato em dezembro. As experiências de usina de geração de energia, como vemos no estrangeiro, ainda são muito empíricas no Brasil e a única solução com licenciamento da Cetesb é o aterro", disse o prefeito.
Darvin José Alves, superintendente do Daerp (Departamento de água e Esgotos de Ribeirão Preto), autarquia que gerencia o serviço, afirmou que a solução provisória visa evitar problemas para a próxima administração. "Eles terão um tempo bom para estudar a melhor solução para o lixo", disse Alves.
Segundo o superintendente, "tudo vai continuar como está" e nada muda para quem produz lixo doméstico. "O dinheiro para pagar o serviço vai sair da prefeitura, como é hoje", afirmou. O preço máximo colocado para a tonelada do lixo no edital é de R$ 60. Diariamente, 500 toneladas de lixo são depositadas no aterro e a prefeitura paga à empresa Leão Ambiental, que executa o serviço, no máximo R$ 35 por tonelada. A próxima empresa deverá assumir algumas funções que a prefeitura executa hoje como os cuidados com o chorume produzido pelo lixo e a estabilidade do aterro.
O imbróglio envolvendo o encerramento do aterro sanitário vem desde 2006, quando a prefeitura abriu a primeira licitação para a terceirizar o gerenciamento do serviço.


28/11/2008

Fonte: Folha de SP

 

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