SÃO PAULO - Em nota divulgada hoje, a Positivo Informática afirma que vai reduzir o preço dos notebooks oferecidos para venda ao governo federal. Após vencer a primeira rodada de um leilão de licitação, a empresa vem sofrendo pressões para baixar ainda mais seu preço para viabilizar a compra. A fabricante afirma, porém, que o limite para essa redução é a viabilidade econômica do projeto para ela.
No total, o governo quer comprar 150 mil notebooks para distribuir por 300 escolas federais do país, como parte de um programa educacional do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Sairá vencedora a empresa que oferecer o lance mais baixo, ou seja, que praticar o preço mais baixo por aparelho.
A última rodada do leilão ocorreu no dia 20 de dezembro. Na ocasião, a Positivo liderava com proposta de R$ 98,18 milhões, ou R$ 654 por computador. Os equipamentos seriam produzidos em parceria com a fundação Um Laptop por Criança (OLPC, na sigla em inglês), do professor do Massachussets Institut of Technology (MIT), Nicholas Negroponte, cujo objetivo é produzir e vender notebooks para educação de jovens por US$ 100.
A empresa tem sido criticada por, no Brasil, ter apresentado um valor por equipamento mais alto do que o que enviou ao governo do Uruguai em licitação semelhante. Naquele país, a proposta da Positivo era vender os computadores por cerca de R$ 457.
Segundo a companhia, que não saiu vencedora nessa concorrência, a diferença de preço se dá por conta das exigências mais amplas feitas pelo governo brasileiro da vencedora do contrato. Enquanto, diz a Positivo em sua nota, a licitação no Uruguai era apenas para a produção do aparelho, que seria retirado e não entregue, no Brasil o governo quer que a vencedora envie o computador, faça sua instalação e a de um servidor nas escolas participantes.
Além disso, a garantia para o contrato no Uruguai era para apenas 90 dias ao passo que, no Brasil, ela se estenderá por 3 anos desde a entrega. A fabricante ainda pondera sobre o impacto significativo do custo da garantia quando se tratam de computadores que serão utilizados por crianças de entre 7 e 10 anos, que poderão leva-lo inclusive para suas casas. A empresa diz ainda que no Uruguai há isenção total de impostos, enquanto no Brasil a tributação está incluída no preço.
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