O primeiro edital de licitação para transformar aeroportos do País em Aeroporto Indústria está previsto para começar em setembro, beneficiando, primeiramente, os terminais aéreos de Confins, em Minas Gerais e o Galeão, no Rio de Janeiro, com isenção fiscal de importados para produção destinada à exportação. “O objetivo é atrair indústrias que produzam itens de alto valor agregado para exportação”, disse o superintendente de Logística de Carga da Infraero, Luís Gustavo Schield.
Os outros dois aeroportos no Brasil que serão beneficiados com o programa, que incentiva também serviços de manutenção de aeronaves e helicópteros, são o de São José dos Campos (SP), onde fica a sede da Embraer, e Petrolina (PE). Segundo Schield, a cidade pernambucana exporta duas vezes mais frutas que o Chile, mas os vôos para lá vão vazios. Daí o interesse do Governo em dar incentivos para que o aeroporto do município pernambucano se transforme em industrial.
No aeroporto de Petrolina - Senador Nilo Coelho, estão sendo finalizados o levantamento topográfico e a divisão dos lotes que poderão ser usados pelas indústrias nos arredores do aeroporto. “A informação que temos é que o primeiro aeroporto a ser transformado em Aeroporto Indústria é o de Confins, em Minas Gerais. O terminal de Petrolina deverá ter licitação ainda no segundo semestre”, explicou o superintendente do Aeroporto de Petrolina - Senador Nilo Coelho, Moyses Barbosa.
A área total do aeroporto de Petrolina é de quatro milhões de metros quadrados, mas a área destinada à licitação será de um milhão de metros quadrados. “No primeiro momento, vamos licitar uma área de cerca de 100 mil metros quadrados, depois licitamos o restante”, adiantou Barbosa.
O secretário de Desenvolvimento Econômico de Petrolina, Alexandre Mota, afirma que, com a instalação do Aeroporto Indústria, devem ser gerados mais de mil empregos na região. “Supondo que se instalem umas 15 empresas, cada uma com dez funcionários, teremos uma média, pelo menos inicialmente, de 1,5 mil empregos”, calculou o secretário. “O grande forte do aeroporto será a área de logística. As empresas de Manaus, por exemplo, trarão peças para montar aqui e distribuir para o Nordeste, pois temos quase a mesma distância para as outras capitais da região”, adiantou. O projeto do Aeroporto Indústria foi apresentado pela Infraero em 2001 e prevê a instalação de indústrias voltadas para a exportação dentro dos sítios aeroportuários. Estas empresas teriam como benefício a isenção de insumos sobre os produtos exportados. Com isso, os custos com armazenagem, transporte, segurança e, conseqüentemente, impostos. Para se instalar dentro dos aeroportos, a indústria precisa participar de uma concorrência pública e as atividades dela não podem comprometer o meio-ambiente, nem prejudicar as operações aeroportuárias.
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