Petrobras vai construir dique seco no RS


Será em solo gaúcho a construção do primeiro dique seco do Brasil. O resultado da licitação foi confirmado ontem pela Rio Bravo Investimentos, empresa selecionada pela Petrobras para coordenar a concorrência. A estrutura para a construção e o reparo de plataformas está orçada em R$ 222 milhões e ficará a cargo do Estaleiro Rio Grande, controlado pelo grupo paulista WTorre. O local do empreendimento é em Rio Grande, no sul do Estado. A informação de que o investimento viria para o Rio Grande do Sul foi adiantada à jornalista Ana Amélia Lemos, colunista de Zero Hora, pela ministra das Minas e Energia, Dilma Rousseff, e divulgada ontem à tarde, na Rádio Gaúcha. A confirmação foi feita no início da noite e acabou surpreendendo o gerente de instalação do Estaleiro Rio Grande, Roberto Dieckmann: 'Ficamos muito felizes com a notícia. Já nesta quinta-feira começaremos as reuniões para a negociação e análise da documentação'. Com o dique seco e a plataforma P-53, da Petrobras, já em construção em Rio Grande, a cidade se consolida como um dos principais pólos da indústria naval brasileira. A notícia animou o prefeito Janir Branco (PMDB), que espera uma visita do gerente do Estaleiro Rio Grande para discutir a qualificação dos trabalhadores locais para o trabalho no dique seco. Ontem, a confirmação também pautou a sessão na Câmara de Vereadores e foi motivo de comemoração no município. Por 12 anos, o dique seco (uma estrutura construída dentro da água, que pode ser enchida ou esvaziada) será alugado pela Petrobras e deve servir para a construção de quatro plataformas de extração de petróleo e gás. Pelo menos duas das embarcações já foram confirmadas pela estatal, com investimento de R$ 2,4 bilhões. Na fase de construção do dique, que deve durar 18 meses, serão empregadas 300 pessoas. Depois, com as encomendas da Petrobras, outros 2,5 mil postos de trabalho vão ser abertos. Do total do investimento, 85% é feito pela Petrobras - o restante, pelo estaleiro. No dique seco serão construídas e reparadas plataformas de grande porte. Hoje, isso é feito somente no Exterior. A área de 500 mil metros quadrados já está delimitada no porto de Rio Grande. Enquanto 200 mil metros quadrados serão ocupados pela estrutura, o restante do local deverá atrair indústrias de alta tecnologia. O Estaleiro Rio Grande tem prazo de 20 dias para apresentar a documentação à Rio Bravo. Caso não cumpra o exigido, a Camargo Corrêa, segunda colocada na concorrência e que pretendia levar o dique seco para Pernambuco, volta à negociação. Ainda não há prazo de início das obras.


11/05/2006

Fonte: Zero Hora

 

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