Petrobras contrata seguro por US$...


São Paulo - Itaú, SulAmérica e Bradesco venceram os contratos que começam hoje. A franquia no contrato de off shore e on shore é de US$ 20 milhões, administrado pela sua cativa no exterior, a Bear Insurance Company Ltd. O IRB exigiu 95% de resseguro e cada uma das seguradoras traçou uma estratégia. A importância segurada do contrato da Itaú é de US$ 24 bilhões. A perda máxima das refinarias está limitada a US$ 600 milhões e a das plataformas a US$ 750 milhões. A cobertura de responsabilidade civil das plataformas é de US$ 100 milhões, informou Nunes.
A SulAmérica ficou com o contrato de riscos nomeados e operacionais, que protege as refinarias, com o preço de US$ 7,745 milhões. Segundo a ata do edital da Petrobras, a Unibanco-AIG cotou o menor preço, de US$ 6,7 milhões, mas não foi declarada a vencedora, levando o contrato a segunda colocada. "Foi uma competição acirrada por ser a primeira vez que as companhias participam de forma individual, uma vez que o edital proibiu a formação de consórcios", comentou Ivan Passos, vice-presidente da SulAmérica, que também lutou pelos três contratos.
A Bradesco ficou com o contrato de transporte nacional, que já detinha, e também o internacional, que estava com a Itaú até ontem. "Nas outras ficamos em segundo lugar. Uma pena", comentou Antonio Gonzales, superintendente executivo de ramos elementares. A apólice cobre toda a movimentação de óleo e derivados em trânsito ou armazenados. O limite de responsabilidade da apólice nacional é R$ 120 milhões e o da internacional de US$ 80 milhões.
Para essa cobertura, a Bradesco ofertou prêmio de R$ 16 milhões (US$ 2,7 milhões para o internacional e US$ 863 mil para o nacional) por ano, considerando-se a maior franquia, de R$ 20 milhões. A Itaú ficou em segundo com uma diferença de apenas 0,7% no valor cotado. "A Petrobras ainda pode optar por adotar uma franquia menor, o que faria o preço subir para cerca de R$ 23 milhões", comentou. O volume estimado de carga transportada por ano é de R$ 132 bilhões no nacional e de US$ 12 bilhões no internacional. "Essa é a apólice que tem o maior prêmio retido no mercado nacional, com a Bradesco absorvendo 30% do risco repassando o restante ao IRB", informou.
Plataformas sem seguro
Duas plataformas da Petrobras em construção, a P-53 e a P-34, ainda estão sem seguro, pois apesar da licitação já ter sido realizada, a petrolífera está questionando os valores apresentados. Como o risco é praticamente todo repassado ao exterior, o valor apresentado pela seguradora foi cotado pelo IRB. A Petrobras alega que tem cotações menores no mercado externo. Essas apólices cobrem riscos de construção, instalação e montagem. A P-53 tem importância segurada de US$ 964,6 milhões, além de responsabilidade civil, com US$ 50 milhões. A SulAmérica venceu a licitação da P-53 e a Bradesco a da P-34, mas as apólices só serão emitidas após renegociação de preço.


01/06/2005

Fonte: Gazeta Mercantil

 

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