A Petrobras cancelou a licitação do módulo de energia das plataformas P-51 e P-52, que serão destinadas à Bacia de Campos. A companhia, conforme o diretor da Área de Serviços da Petrobras, Renato Duque, considerou elevados os preços cobrados pelas empresas fornecedoras dos equipamentos, a Nuovo Pignoni e a Dresser. A primeira apresentou uma proposta de preço de US$ 117 milhões e a Dresser de US$ 132 milhões. A Rolls Royce havia sido desclassificada por não oferecer prazos condizentes com o cronograma estabelecido pela Petrobras.
A estatal, segundo Renato Duque, não fará nova licitação, mas chamará as três concorrentes, o que inclui o retorno da Rolls Royce à disputa, para uma renegociação dos preços e condições. "Vamos partir para uma negociação direta. Não será mais um processo licitatório, mas vamos negociar com as empresas um preço dentro da nossa previsão de orçamento. As condições constam do próprio edital e a negociação direta está prevista no regulamento do processo", disse o diretor da estatal, que não quis fazer comentários sobre o valor de mercado dos módulos de energia. Mas, de acordo com especialistas, o preço é inferior a US$ 100 milhões. A decisão de suspender a licitação foi aprovada pela diretoria da Petrobras na última quinta-feira. A partir de agora, a estatal terá um prazo de 30 dias para negociar um preço direto com os fornecedores. Duque garantiu que esse processo não atrasará a entrega das plataformas. "Não é um caminho crítico", afirmou o diretor.Quanto à qualificação técnica para o módulo de construção do casco de integração dos top-sides, a Petrobras selecionou três empresas que participaram da licitação: a construtora Norberto Odebrecht com a italiana Saipem; o consórcio da Fels Setal (joint venture entre a Pem Setal e o grupo Keppel Fels, de Cingapura, que atua em construção naval e offshore de óleo e gás), em parceria com a Technip; e a Sansung. Os envelopes de preços serão abertos no dia 24 de julho. As duas plataformas estão avaliadas em US$ 1 bilhão.
Foram desqualificados, a Aker/Kvaerner, o consórcio Dragados/Andrade Gutierrez/Camargo Corrêa/Techint/Promon, e a Marítima. Segundo Duque, as propostas desses grupos não atenderam às exigências estabelecidas no edital de licitação da Petrobras.
No último dia 3, a Petrobras encaminhou cartas-convite para empresas nacionais e estrangeiras interessadas em participar da licitação para a construção da Plata-forma P-54. A plataforma terá capacidade de produzir 180 mil barris diários e 6 milhões de m³ de gás, entrará em operação no segundo semestre de 2006, quando a Petrobras deverá atingir a auto-suficiência na produção de petróleo, com 1,9 milhão barris/dia.
Descobertas novas reservas
A Petrobras anunciou, na sexta-feira, uma importante descoberta de petróleo no Espírito Santo, a 1.374 metros de profundidade d‘água e cerca de 60 quilômetros da costa capixaba. Não foi divulgado o potencial das reservas encontradas.
14/07/2003
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