O estado do Paraná está se preparando para lançar uma licitação de R$ 300 milhões (US$ 61 milhões) que prevê a duplicação da rodovia PR-412, com pavimento rígido de concreto em vez de asfalto, como é normalmente usado no país.
O Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR) realizou, esta semana, uma audiência pública sobre as obras da rodovia entre Matinhos e Pontal do Paraná, no Litoral.
O trecho a ser ampliado tem 14,5 quilômetros de extensão e as obras incluem a construção de um viaduto e a duplicação de uma ponte existente. O vencedor do contrato terá o prazo de três anos para concluir as obras, informou o governo do estado em um comunicado.
Os interessados que não puderam acompanhar a audiência pública poderão assistir à gravação do evento, solicitando-a pelo email protocol@der.pr.gov.br, ou pelo aplicativo WhatsApp, no número(+55) 41 9-9283-1480. Também é possível registrar dúvidas ou questionamentos no mesmo endereço.
Uma vez analisadas todas as sugestões e esclarecidas as dúvidas, o governo do estado publicará o edital de licitação, embora não tenha mencionado cronograma específico.
O uso de pavimento rígido na licitação do Paraná provavelmente será replicado por outros governos locais em contratos rodoviários e deverá ter um impacto positivo na demanda de cimento.
“Já estamos vendo um aumento no uso de pavimento rígido em licitações por parte dos governos principalmente no Sul do país e também no Nordeste. Há um entendimento por parte dos governos de que o modelo muito utilizado antes de usar asfalto para a pavimentação não é mais sustentável, devido aos altos custos de manutenção”, disse Paulo Camillo Penna, presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Cimento, ABCP, à BNamericas.
Segundo Penna, pouco mais de 10% de todas as estradas do país são pavimentadas, o que significa que há muito espaço para uma rápida expansão do uso do concreto em projetos de pavimentação.
FALTA DE ASFALTO
O uso de pavimento rígido surge em meio a preocupações crescentes com a falta de insumos para a produção de asfalto.
Em dezembro, o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) enviou uma comunicação formal ao Ministério de Minas e Energia e à Agência Nacional de Petróleo e Gás, ANP, informando que 11 de seus escritórios regionais em todo o país relatavam dificuldades na obtenção de matérias-primas para asfalto.
Isto ocorre no momento em que o Ministério dos Transportes planeja aumentar o investimento público na manutenção de estradas para melhorar a qualidade da rede rodoviária nacional.
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